Consolo nas aflições, sofrimentos compensados!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013



“Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada”. (Romanos 8:18)

 Ah, alguém diz, que essa passagem deve ter sido escrita por um homem que não conhecia o sofrimento, ou por alguém familiarizado com nada mais do que as leves irritações da vida. Não é isso. Estas palavras foram escritas sob a direção do Espírito Santo, e por alguém que bebeu profundamente do cálice do sofrimento, sim, por alguém que sofreu aflições em suas formas mais intensas. Veja o seu próprio testemunho: "Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo;  Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez"(2 Coríntios 11:24-27). “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada”.

Esta, então foi a firme convicção, não de alguém "favorito da sorte", não de alguém que encontrou na jornada da vida um caminho atapetado, rodeado com rosas, mas, ao contrário, de alguém que foi odiado por seus parentes, que foi muitas vezes espancado, que sabia o que era ser privado não só do conforto, mas também das necessidades básicas da vida. Como, então explicar o seu alegre otimismo? Qual foi o segredo da sua dignidade sobre seus problemas e provações?

A primeira coisa com a qual o apóstolo penosamente provado consolou-se era que os sofrimentos do cristão são de curta duração - que estão limitados ao "tempo presente". Isto está em nítido e em solene contraste com sofrimentos dos que rejeitam a Cristo. Seus sofrimentos serão eternos: para sempre atormentados no Lago de Fogo. Mas muito diferente é para o crente. Seus sofrimentos são restritos a esta vida na Terra, que é comparado a uma flor que sai e é cortada, a uma sombra que foge e não permanece. Uns poucos anos no máximo, e vamos passar deste vale de lágrimas para aquele país abençoado, onde lamentos e choros nunca mais serão ouvidos.

Em segundo lugar, o apóstolo olhou além, com os olhos da fé para "a glória". Para Paulo "a glória" era algo mais do que um sonho lindo. Era uma realidade prática, exercendo uma poderosa influência sobre ele, consolando-o nas horas mais críticas e difíceis da adversidade. Este é um dos verdadeiros testes da fé. O cristão tem um sólido suporte na hora da aflição, quando o incrédulo não tem. O filho de Deus sabe que na presença do Pai "háfartura de alegrias", e que à sua mão direita "há delícias perpetuamente". E a fé se apodera deles, apropria-se deles, e vive na alegria reconfortante deles até agora. Assim como Israel no deserto foi encorajado por uma visão do que os esperava na terra prometida (Nm 13:23,26), assim, aquele que hoje caminha pela fé, e não por vista, contempla o que os olhos não viram, nem ouvidos ouviram, mas o que Deus pelo Seu Espírito Santo tem revelado a nós (1 Cor. 2:9,10).

Em terceiro lugar, o apóstolo se regozijou "com a glória que em nós há de ser revelada". Tudo isso significa que ainda não somos capazes de ter uma compreensão plena dessas coisas. Mas mais do que uma dica foi concedida a nós. Haverá:

(a) A "glória" de um corpo perfeito. Naquele dia esta corrupção se revestirá da incorruptibilidade, e isto que é mortal, da imortalidade. O que foi semeado em ignomínia será ressuscitado em glória, e o que foi semeado em fraqueza será ressuscitado em vigor. Assim como trouxemos a imagem do terreno, devemos trazer também a imagem do celestial (1 Coríntios. 15:49). O conteúdo dessas expressões é resumido e amplificado em Filipenses 3:20,21: "Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas”.

(b) Haverá a glória de uma mente transformada. "Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido" (1 Cor 13:12). Oh, que envolvimento de luz intelectual com que cada mente será glorificada! Que faixa de luz vai envolvê-la! Que capacidade de entendimento vai deleitá-la! Então todos os mistérios serão desvendados, todos os problemas resolvidos, todas as discrepâncias reconciliadas. Então cada verdade da revelação de Deus, cada evento de Sua providência, cada decisão de seu governo, ficará ainda mais transparentemente clara e resplandecente como o próprio sol. Você, em sua busca presente pelo conhecimento espiritual, lamenta a escuridão da sua mente, a fraqueza de sua memória, as limitações de suas faculdades intelectuais? Então nos regozijemos na esperança da glória que está para ser revelada em você - quando todos os seus poderes intelectuais serão renovados, desenvolvidos, aperfeiçoados, de modo que você conhecerá como você é conhecido.

(c) Melhor de tudo, haverá a glória da santidade perfeita. A obra da graça de Deus em nós, então, será completada. Ele prometeu que aperfeiçoará "o que me toca" (Salmo 138:8). Então será a consumação de pureza. Fomos predestinados para sermos "conformes à imagem de Seu Filho" (Rm 8:29), e quando O veremos "seremos semelhantes a ele" (1 João 3:2). Então, nossas mentes não serão mais contaminadas por imaginações do mal, nossas consciências não serão mais manchadas por um sentimento de culpa, nossas afeições não serão mais enganadas por objetos indignos. Que perspectiva maravilhosa é esta! A "glória" que será revelada em mim agora dificilmente pode refletir um raio solitário de luz! Em mim - tão desobediente, tão indigno, tão pecador, vivendo tão pouco em comunhão com Aquele que é o Pai das luzes! Pode ser que em mim esta glória seja revelada? Assim afirma a infalível Palavra de Deus. Se eu sou um filho da luz por estar "nele", que é o resplendor da glória do Pai, mesmo que agora habite em meio a tons escuros do mundo, um dia irei ofuscar o brilho do firmamento. E quando o Senhor Jesus retornar a esta terra ele deve ser "admirável naquele dia em todos os que creem" (II Tes. 1:10).

Finalmente, o apóstolo aqui pesa o "sofrimento" do tempo presente em oposição a "glória", que deverá ser revelada em nós, e como ele declarou que uma "não é digna de ser comparada" com a outra. Uma é transitória, outra é eterna. Como, então, não há proporção entre o finito e o infinito, não há comparação entre os sofrimentos da terra e a glória do céu. Um segundo de glória superarão uma vida de sofrimento. O que são os anos de labuta, de doença, de lutar com a pobreza, de tristeza em qualquer forma, quando comparados com a glória da terra de Emanuel! Beber do rio da vida na mão direita de Deus, uma respiração no paraíso, um instante em meio ao sangue lavado ao redor do trono, será mais do que compensador do que todas as lágrimas e gemidos da terra.  “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada”.

Que o Espírito Santo permita que tanto o escritor quanto o leitor se agarrem a isso e apropriem-se com fé e vida na posse presente e gozo disso para o louvor da glória da graça divina.

Da obra "Comfort for Christians" de A.W. Pink – Consolo nas Aflições, sofrimentos compensados, capítulo 3 - Traduzido por Edimilson de Deus Teixeira – Li em:Discernimento Bíblico.

Fonte: Reformando-me
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Por A. W. Pink

A corrupção é falta de cristianismo verdadeiro!!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013




“Sem Jesus Cristo o homem permanece no vício de si mesmo e na conseqüente miséria” Blaise Pascal

Blaise Pascal foi um dos grandes pensadores que o mundo conheceu, porém, a maior contribuição de pascal a humanidade foi sua fé. Pascal era um cristão convicto.

O Cristianismo foi o modelador da cultura ocidental. E que possibilitou a educação de qualidade em todos os níveis até o avanço científico e tecnológico, o cristianismo é com certeza a alma da ciência como afirma a escritora e pesquisadora Nancy Pearcey.

Algumas falácias são escritas e ditas sobre o cristianismo ser uma religião intolerante e que trás atraso cultural. Todavia quando se analisa a história sem pressupostos errados, percebe-se a falácia dos irreligiosos ou não cristãos.

Na educação o cristianismo e principalmente o protestantismo levaram a Europa a patamares nunca antes imaginados. Os grandes nomes da pedagogia européia são Martinho Lutero; Jan Amos Komenský (em latim, Comenius; em português, Comênio), bem como o humanismo cristão João Calvino, que também investiu grandemente na educação. O legado protestante na América do Norte se faz sentir em Yale College; Universidade de Princeton e a famosa Universidade de Harvard, citando apenas algumas.

Nos países como Dinamarca, Finlândia e Holanda, há forte traço cristão de cunho protestante e de longa data, assim como até mesmo na frança esta marca cristão se faz sentir, porém entre os franceses é o catolicismo o de mais influencia, ao passo que apenas 18% dos suecos são classificados como religiosos.

A falácia de que quanto maior a educação formal menos religiosa é a pessoa ou a cultura, não tem fundamento, veja-se, por exemplo, as grandes potenciam ocidentais. E nisso o protestantismo leva vantagem no desenvolvimento e na educação social bem como no progresso. Basta ler uma análise do sistema capitalista por Max Weber, em: “o protestantismo e o espírito do capitalismo”.

O fato verdadeiro se concretiza em que a religião e sumamente a cristã protestante eleva o ser humano socialmente, à medida que quando entra em contato com o Evangelho e não sabia ler, para acompanhar a pregação aprende a ler, incentiva os filhos a estudar que por sua vez já colocam os seus filhos na universidade.

Países com origem cristã protestante são mais avessos a corrupção pelo próprio cerne do protestantismo.

Se analisar pormenorizadamente a questão, pode-se afirmar que países não cristãos e ateus, são os mais corruptos. Exatamente pela ausência da ética religiosa do cristianismo, o fato se demonstra em que se elenquem os dois países mais corruptos do mundo como o caso da Somália, que por fontes de Open Doors existem apenas mil cristãos em uma população formada praticamente por Slâmicos.

A Coréia do Norte esta em segundo lugar no ranking dos mais corruptos, e é um país ateísta, uma forma modificada de ateísmo. Naquele país dominado pela ignorância e intolerância, a religião é depreciada e, o estado tenta impor uma doutrina filosófica idiotizante de ateísmo e culto ao ditador.

Na verdade o que leva o avanço ao mundo é o cristianismo, e este plenamente representado pelos protestantes; históricos e pentecostais. Os neo-pentecostais e os televangelistas da prosperidade não fazem parte desta máxima, pois estão mais aparelhados com o catolicismo medieval do que com o protestantismo.


Por Rev. Geremias Vale

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