5 Sinais de que você glorifica a si mesmo!

terça-feira, 29 de janeiro de 2013



É importante reconhecer o fruto de autoglorificar-se em você e em seu ministério. Que Deus use esta lista para lhe conceder sabedoria diagnóstica. Que ele use esta lista para expor seu coração e redirecionar seu ministério.

Autoglorificar-se fará com que você:

1. Ostente em público o que deveria ser mantido em particular.

Os fariseus são um vívido exemplo primário para nós. Porque eles viam suas vidas como gloriosas, eles eram ligeiros em ostentar essa glória diante dos olhos de quem estivesse vendo. Quanto mais você pensa que você já chegou lá, e quanto menos você vê a si mesmo como necessitando de graça resgatadora, mais você tenderá à autorreferência e à autocongratulação. Por você estar atento à autoglorificação, você vai trabalhar para conseguir maior glória mesmo quando não estiver consciente de que está fazendo isso. Você tenderá a contar histórias pessoais que fazem de você o herói. Você encontrará maneiras, em cenários públicos, de falar de atos privados de fé. Por você se achar digno de aplausos, você buscará os aplausos de outros encontrando maneiras de apresentar a si mesmo como “piedoso”.

Eu sei que a maioria dos pastores lendo esta coluna pensarão que nunca fariam isso. Mas estou convencido de que há mais “desfile de piedade” no ministério pastoral do que tendemos a pensar. Esta é uma das razões pelas quais eu acho conferências pastorais, reuniões de presbitério, assembleias gerais, convenções, e reuniões de plantação de igreja desconfortáveis às vezes. Após uma sessão ao redor da mesa, essas reuniões podem se degenerar a um “concurso de cuspe” de ministério pastoral, onde somos tentados a menos do que honestos sobre o que de fato está acontecendo em nossos corações e em nossos ministérios. Após celebrar a glória da graça do evangelho, há demasiado recebimento de glória autocongratulatória por pessoas que parecem precisar de mais aplausos do que merecem.

2. Seja demasiadamente autorreferente

Todos nós sabemos disso, todos nós já vimos isso, todos nós já ficamos desconfortáveis com isso, e todos nós já fizemos isso. Pessoas orgulhosas tendem a falar muito de si mesmas. Pessoas orgulhosas tendem a gostar mais de suas próprias opiniões do que das opiniões dos outros. Pessoas orgulhosas pensam que suas histórias são mais interessantes e cativantes do que as dos outros. Pessoas orgulhosas pensam que eles sabem e entendem mais do que os outros. Pessoas orgulhosas pensam que conquistaram o direito de serem ouvidas. Pessoas orgulhosas, por basicamente terem orgulho do que sabem e do que fizeram, falam muito sobre ambos. Pessoas orgulhosas não falam a respeito de suas fraquezas. Pessoas orgulhosas não falam a respeito de suas falhas. Pessoas orgulhosas não confessam pecado. Então pessoas orgulhosas são melhores em colocar os holofotes sobre si mesmas do que em refletir a luz de suas histórias e opiniões de volta para a gloriosa e completamente imerecida graça de Deus.

3. Fale quando deveria ficar calado.

Quando você pensa que já chegou lá, você é bem orgulhoso e confiante de suas opiniões. Você confia em suas opiniões, então você não está tão interessado nas opiniões dos outros quanto deveria estar. Você tenderá a querer que seus pensamentos, perspectivas e pontos de vista vençam em qualquer reunião ou conversa. Isso significa que você estará muito mais confortável do que você deveria estar com dominar um grupo com sua conversa. Você falhará em ver que na multidão de conselhos há sabedoria. Você falhará em ver o ministério essencial do corpo de Cristo em sua vida. Você falhará em reconhecer suas tendências e sua cegueira espiritual. Você não irá a reuniões formais ou informais com um senso pessoal de necessidade do que os outros têm a oferecer, e você controlará a conversa mais do que deveria.

4. Fique quieto quando deveria falar.

A autoglorificação pode ir para o outro lado também. Líderes que são muito autoconfiantes, que involuntariamente atribuem a si mesmos o que poderia apenas ser efetuado pela graça, frequentemente veem reuniões como uma perda de tempo. Por serem orgulhosos, eles são muito independentes, então as reuniões tendem a ser vistas como uma interrupção irritante e inútil de uma agenda ministerial já sobrecarregada. Por causa disso, ou eles acabarão com todas as reuniões ou as tolerarão, tentando finalizá-las o mais rápido possível. Então eles não lançam suas ideias para consideração e avaliação porque, francamente, eles não acham que precisam. E quando suas ideias estão na mesa e sendo debatidas, eles não entram na briga, porque eles pensam que o que eles opinaram ou propuseram simplesmente não precisa de defesa. A autoglorificação fará com que você fale demais quando você deveria ouvir, e com que você não sinta necessidade de falar quando você certamente deveria.

5. Se importe demais com o que os outros pensam de você.

Quando você caiu no pensamento de que você é alguma coisa, você quer que as pessoas reconheçam esse “alguma coisa”. Novamente, você vê isso nos fariseus: avaliações pessoais de autoglorificação sempre levam a um comportamento de busca por glória. Pessoas que pensam que chegaram a algum lugar podem se tornar hipersensíveis a como outras pessoas reagem a elas. Por você ser hipervigilante, observando a maneira pela qual as pessoas em seu ministério respondem, você provavelmente nem sequer percebe como você faz as coisas por autoaclamação.

É triste, mas frequentemente ministramos o evangelho de Jesus Cristo por causa de nossa própria glória, não pela glória de Cristo ou a redenção das pessoas sob nossos cuidados. Eu já fiz isso. Eu já pensei durante a preparação de um sermão que um certo ponto, colocado de certa maneira, poderia ganhar um detrator e eu já fiquei observando à procura da reação das pessoas enquanto eu pregava. Nesses momentos, na pregação e na preparação de um sermão, eu abandonei meu chamado como embaixador da eterna glória de outro pelo propósito de conseguir para mim o louvor temporário dos homens.

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Por Paul Tripp

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Por Paul Tripp. Copyright © 2013 The Gospel Coalition, Inc. Todos os direitos reservados. Usado com permissão. Original: 5 Signs You Glorify Self.

Paul Tripp é pastor, escritor, e conferencista internacional. Ele é presidente do Paul Tripp Ministries e trabalha para conectar o poder transformador de Jesus Cristo ao dia a dia.

Tradução: Alan Cristie – Editora Fiel © Todos os direitos reservados

Fonte: Blog Fiel

Pastor milionário da Assembleia de Deus diz que "vai ferrar" a 'Forbes'!

terça-feira, 22 de janeiro de 2013



Silas Malafaia estima que seu patrimônio esteja em R$ 6 milhões e que a maior parte de seus bens são imóveis: nove, ao todo
Silas Malafaia estima que seu patrimônio esteja em R$ 6 milhões e que a maior parte de seus bens são imóveis: nove, ao todo
Foto: Getty Images
Após a revistaForbes publicar uma matéria na semana passada sobre a "indústria da fé" brasileira e citar que o pastor Silas Malafaia, líder do braço brasileiro da Assembleia de Deus, vale cerca de US$ 150 milhões (R$ 300 milhões), a revista será processada. "Vou ferrar esses caras", disse Malafaia à colunista do jornal Folha de S. Paulo Mônica Bergamo. A entrevista foi publicada nesta terça-feira e, nela, o pastor afirma viver de renda voluntária. Além disso, Malafaia afirmou que a Forbes o prejudicou porque, para os fiéis, a impressão que fica é que os integrantes estão sendo roubados ao pagar o dízimo, disse o pastor ao jornal brasileiro.
De acordo com a Folha de S. Paulo, Silas Malafaia estima que seu patrimônio esteja em R$ 6 milhões e que a maior parte de seus bens são imóveis: nove, ao todo. Segundo o jornal, são eles: uma casa hoje avaliada em cerca de R$ 2,5 milhões que teria sido comprada por R$ 800 mil no Rio de Janeiro; apartamento de R$ 400 mil para cada um de seus três filhos; quatro adquiridos na planta (por R$ 450 mil) e outro na Flórida (EUA), de R$ 500 mil. A Folha diz ainda que Malafaia afirma ter doado à igreja uma Mercedes blindada, que foi presente de aniversário de um empresário rico, "parceiro meu", segundo o pastor.
Polêmica
Na sexta-feira passada, a publicação americanaForbes divulgou uma matéria apontando que algumas igrejas brasileiras se tornaram negócios altamente lucrativos e fizeram com que alguns de seus líderes se transformassem em multimilionários, a chamada "indústria da fé". De acordo com a Forbes, o maior expoente desta indústria seria o bispo Edir Macedo, proprietário da Rede Record e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus.
A revista aponta que o fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, que possui templos nos Estados Unidos, é, de longe, p mais rico pastor do Brasil, com um patrimônio líquido estimado em US$ 950 milhões (cerca de R$ 1,9 bilhão).
Segundo a revista, devido a acusações de charlatanismo, Macedo passou 11 dias na prisão em 1992, mas continua sendo processado por autoridades americanas e venezuelanas. Outros pastores também estão conseguindo ficar ricos. Valdemiro Santiago, um ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, que teria sido expulso da instituição depois de alguns desentendimentos com o seu patrão, fundou sua igreja, a Igreja Mundial do Poder de Deus, que tem cerca de 900 mil seguidores e 4 mil templos. O patrimônio dele é estimado em US$ 220 milhões (R$ 440 milhões).
Silas Malafaia, líder do braço brasileiro da Assembleia de Deus, está constantemente envolvido em controvérsias relacionadas com a comunidade gay no Brasil, da qual ele se declara com orgulho de ser o maior inimigo, afirma a publicação. O defensor de uma lei que poderia classificar o homossexualismo como uma doença no Brasil, Malafaia também é uma figura proeminente no Twitter, onde é seguido por 440 mil usuários. Malafaia vale cerca de US$ 150 milhões (R$ 300 milhões).
Na lista de endinheirados listados pela Forbes ainda destacam-se Romildo Ribeiro Soares, conhecido simplesmente como RR Soares, o fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, que vale cerca de US$ 125 milhões (R$ 250 milhões) e os fundadores da Igreja Renascer em Cristo, "apóstolo" Estevam Hernandes Filho e sua esposa, "Bispa" Sonia, com 1 mil igrejas no Brasil e no exterior, e patrimônio líquido combinado estimado em US$ 65 milhões (R$ 130 milhões).
Conforme a Forbes, mesmo o Brasil sendo o maior país católico do mundo, com cerca de 123,2 milhões de fiéis dos 191 milhões de habitantes seguindo o Vaticano, os últimos dados do Censo mostram uma forte queda entre as fileiras dos católicos, que agora contam com apenas 64,6% da população - em 1970 a proporção chegava a 92% do total de habitantes. Enquanto isso, o número de evangélicos subiu de 15,4% uma década atrás, para 22,2%, ou 42,3 milhões de pessoas no último Censo (2010). É provável que a tendência de queda do catolicismo continue até 2030 e os católicos cheguem a representar menos de 50% dos fiéis brasileiros.
Fonte : Terra
Todos os direitos de reprodução e representação reservados.

CULTO DE CONSAGRAÇÕES

sábado, 19 de janeiro de 2013





 

































Cuidado! A Verdade está no “fio da navalha!”!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013




O perigo de acabar negando a Graça ao tentar proclamar e exaltar a Graça!

A verdade está no “fio da navalha!” – Todos nós por causa disso devemos estar sempre atentos, principalmente quando queremos defender e lutar pela Verdade de Deus em dias de tantos desvios e escuridão.

A perfeição da Palavra nada mais é do que a perfeição do caráter de Deus. Perfeito no conteúdo e na proporcionalidade. Você pode chegar a uma heresia apenas enfatizando algo que em si mesmo é verdadeiro. Se você enfatizar o amor de Deus, pregar apenas sobre isso, escolher apenas textos que falem sobre esse tema... enfatizar o amor em detrimento da santidade – esquecendo que o amor de Deus é santo, em detrimento da justiça – esquecendo que o amor de Deus não está em contradição com sua perfeita justiça, em detrimento do inferno – esquecendo que o amor encarnado, Cristo, foi quem mais falou sobre o inferno na Bíblia e que toda Bíblia ensina consistentemente sobre isso... você enfatizou o amor até chegar a uma completa heresia. Isso vale para todos os atributos de Deus, para todas as doutrinas bíblicas. Nada disso nunca está sozinho. Nós precisamos sempre do equilíbrio de toda a verdade de Deus, como disse Paulo aos anciãos de Éfeso.

Ao nos apegarmos apenas a um ponto da verdade bíblica, podemos ir tão longe que desenvolvemos o erro oposto. Para enfatizar a Graça, chegamos ao antinomianismo, para enfatizar a Santidade, chegamos ao legalismo... e assim sucessivamente. A Bíblia não dá espaço para isso – mas quando não defendemos A VERDADE, mas nos focamos apenas em UM PONTO da Verdade, é onde chegaremos.

Em um texto recente, Tullian Tchividjian, escreveu abordando o chamado primeiro dos cinco pontos do calvinismo, a Depravação Total, que define a extensão do problema do homem sob o pecado.

Veremos logo o que Tullian Tchividjian disse, mas primeiro devemos ver que a Verdade da Depravação Total do homem é algo claro em toda a Palavra de Deus. Paulo, por exemplo, diz: “E vos vivificou, estando vós mortos em delitos e pecados” – Efésios 2.1 – A palavra usada significa literalmente cadáver. Paulo está dizendo que cada membro da igreja em Éfeso antes eram completamente desprovidos de vida espiritual. Ele está dizendo que pecadores perdidos são completamente incapazes e também indispostos de chegar a Deus por iniciativa própria. Suas mentes estão em inimizade completa para com tudo que Deus é: “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser”. - Romanos 8.7 – “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.” - Romanos 3:10-12 – Morte espiritual!

Todos nós sabemos o que morte significa. Uma pessoa morta é incapaz de responder a qualquer estímulo. Quando a pessoa morre seu corpo é reduzido a um vazio infinito, todo estímulo é fútil, não há capacidade de ouvir, falar, pensar... Os toques que antes tanto emocionavam já não produz nada, as vozes familiares ao ouvido caem agora num mundo de silêncio impenetrável. O corpo que foi cheio de vida agora não passa de uma concha vazia. Todas as famílias da terra já tiveram experiência com a morte, cada cidade tem cemitérios cheios de tristeza todos os dias...

Um homem morto perdeu toda a capacidade de responder ao mundo físico, e essa é a ilustração perfeita colocada por Paulo sobre os homens que não foram regenerados.

A morte é o oposto da vida. Cristo em João 17.3 diz: “E a vida eterna é essa: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro...”. João repete a mesma verdade: “Aquele que tem o Filho tem a vida, e quem não tem o Filho de Deus não tem vida” – 1 João 5.12. O homem natural está morto. Ele vive, se move, ri, busca prazer... mas estão mortos enquanto vivem. Não estão mortos para o mundo, mas estão mortos para Deus. Ele não está num estado de enfermidade mas que ainda sobra alguma vida que o deixe capaz de alguma reação em direção a Deus. Ele está morto.

É isso que Cristo ensinou em João 6.44: “ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer”. O homem precisa de uma ressurreição para vir a Cristo, e isso amigo, é uma obra inteiramente de Deus.

É por isso que as coisas espirituais não significam nada para o homem natural. É por isso que as coisas que agitam o coração regenerado nunca agita o coração do homem natural. Ele está morto. É por isso que ouvem o evangelho e estão insensíveis as coisas de Deus. Quando Adão pecou, seus filhos morreram com ele: “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” – Romanos 5.12

O homem regenerado não ouviu apenas a proclamação geral do evangelho. Ele ouviu um chamado específico, pessoal e eficaz: “Lázaro, sai para fora!”- João 11.43

“E vos vivificou, estando vós mortos em delitos e pecados” – Efésios 2.1 – Mortos espiritualmente, Totalmente Depravados, não que o homem seja tão mau quanto possa ser – mas todas as faculdades do seu ser estão mortas para Deus – O pecado atingiu o homem inteiro.

Voltando ao perigo de esquecermos que a Verdade está no “fio da navalha”, o que nos leva a erros opostos - Tchividjian pergunta em seu texto: "Os cristãos são totalmente depravado?" e resposta que ele dá é: sim.

Como assim? Então ele continua: “Os crentes regenerados ainda são totalmente depravados” – Ele diz que os cristãos diferem dos descrentes na graça pela qual Deus nos levou a crer no evangelho, mas que a depravação total ainda descreve crentes e descrentes em nossa total incapacidade de viver de modo agradável a Deus. Então ele coloca um fechamento dramático: “Por causa da depravação total nós estávamos desesperados pela Graça de Deus antes de sermos salvos, e por causa da depravação total (que continua) nós ainda estamos desesperados pela graça de Deus do mesmo modo quando não éramos ainda salvos!”

É óbvio que o desejo aqui é exaltar a graça de Deus, mas isso não impediu de algo completamente errado estar sendo ensinado. O evangelho, como sabemos, não é só Justificação. Tullian Tchividjian está ensinando que além da nossa mudança de condição jurídica, através da Justificação, os cristãos estão na mesma condição espiritual após a regeneração que estavam antes. O que é completo absurdo. Os cristãos sendo totalmente depravados como os incrédulos são totalmente depravados, nada dentro do homem foi mudado, já que a justificação é algo externo, uma declaração – ou seja, o cristão ainda estaria em plena inimizade contra Deus. Ao enfatizar a graça assim, você está destruindo o poder da Graça e o que é a Nova Aliança. A diferença entre o regenerado e o não regenerado é a diferença entre estar vivo e estar morto, estar na carne e estar no Espírito, ser trevas ou luz...

“Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” - Efésios 5:8

“E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne.” - Ezequiel 36:26

E lhes darei um só coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne”; - Ezequiel 11:19

“E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados”, Efésios 2:1

“Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” - Romanos 8:7-9

“Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.” - Romanos 8:5-6

“E lhes darei um só coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne” - Ezequiel 11.19 e 36.26 – “Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo” - Jeremias 31:33

Eis o grande perigo, a fórmula de Tullian Tchividjian, projetada com o propósito de exaltar a graça de Deus, na verdade, denigre totalmente a graça de Deus na Regeneração, deixando os pecadores na mesma condição trevosa de Totalmente Depravado.

A Santificação e Mortificação só são possíveis porque o homem não foi só Justificado, mas Regenerado, ele agora luta com o pecado ainda, mas no poder do Espírito em sua nova natureza. Total Depravação num homem Regenerado é contradição pura e não exaltação da graça. “Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração;” - Efésios 4:18 – Eis a descrição de um homem não regenerado. 

Seu entendimento está entenebrecido, em trevas, sua mente está em inimizade contra Deus, sua vontade é escrava do seu entendimento em trevas e de sua mente rebelde, seu coração é corrupto, suas emoções são pervertidas, suas afeições naturais gravitam o pecado e não a glória de Deus, sua consciência está em calejada... 

É óbvio que essa não pode ser a descrição de um homem em Cristo: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” - 2 Coríntios 5:17 – Embora a Santificação, Mortificação sejam uma realidade, ou seja, há uma guerra contra o pecado no homem nascido de novo, ela está em bases completamente diferentes – O homem natural e Totalmente Depravado, sequer conhece algo a esse respeito, não há guerra alguma, ele é escravo do pecado, ele ama o pecado, ama as trevas e é inimigo de Deus.

Tchividjian ao tentar mostrar nossa total dependência da Graça, acaba destruindo o que a Graça produz. Ao tentar dizer que nós nunca superamos nossa total dependência de Cristo e de Sua obra perfeita ( O que é verdade!), acaba esvaziando todas as coisas que Cristo opera em nós, deixando apenas a justificação forense, deixando os homens nas mesmas trevas anteriores e no mesmo estado espiritual – É por isso que o evangelho não é só Justificação. 

A regeneração não é um evento judicial, mas uma mudança de natureza, um novo nascimento, uma recriação – Novas criaturas, como vimos: “importa-vos nascer de novo!” - “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” - 2 Coríntios 5:17

A santificação é obra da Graça de Deus – “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.” - Filipenses 2:13 – Mas operada sob a base da nova natureza e não sob a velha de Total Depravação.

É louvável tentar mostrar nossa total dependência de Cristo, mas não negando parte do que Cristo fez no homem, fazendo dele uma nova criatura que é a habitação do Seu Espírito na nova natureza criada soberanamente no homem. Um problema observado na revisão de David Murray do livro de Tchvidjian, ( Jesus + Nada = Tudo ) - é que quando se trata da aplicação de Tchividjian da depravação total para o cristão, é que o efeito é a virtual negação dos efeitos transformadores da regeneração. 

Como eu disse no início, a verdade está no “fio da navalha” – nós precisamos de Toda a Verdade – Por exemplo, precisamos de uma compreensão da Justificação que não anule a Regeneração, porque senão, a despeito do desejo de exaltar a Graça e a dependência total de Cristo, estaremos mutilando o evangelho, e então, a verdade já não será a Verdade segundo Deus, e a obra de Cristo mutilada e diminuída, .

A maravilha do evangelho nos diz que a Graça de Deus na Regeneração não deixa o povo de Cristo, seu Corpo, na mesma condição de trevas – Total Depravação – que o mundo que jaz no maligno – lidamos com o pecado, mas não em estado de total depravação: “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados”, Efésios 2:1

“Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” - Romanos 8:7-9

“Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.” - Romanos 8:5-6

Podemos realmente bradar com alegria: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” - 2 Coríntios 5:17

Sola Gratia!!

Fonte: Josemar Bessa
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