Pregação simples e honesta

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

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Antes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano, nem torcemos a palavra de Deus. Ao contrário, mediante a clara exposição da verdade, recomendamo-nos à consciência de todos, diante de Deus. (2 Co 4: 2 – NVI)

O motivo, a mensagem e o método de pregação nunca deveriam estar envoltos em mistério. Existem aqueles que igualam complexidade e ambiguidade à profundidade. Pregar é dizer às pessoas tudo o que Deus tem revelado na fé cristã, ou seja, na Bíblia. E nada sobre isso tem necessidade de ser confuso. Como Paulo lembra aos Coríntios, “pois nada lhes escrevemos que vocês não sejam capazes de ler ou entender” (1.13).
Sem dúvida, Pedro observa que algumas coisas nas cartas de Paulo são difíceis de entender, mas ele diz “algumas coisas”, não a maioria ou todas as coisas, e ele diz “difíceis de entender”, e não impossíveis de entender. Ele escreve que pessoas “ignorantes e inconstantes” as distorcem para a sua própria destruição. Visto que os cristãos não devem ser nem ignorantes e nem inconstantes, e visto que eles receberam o mesmo Espírito Santo que os apóstolos receberam, é possível para o crente, pelo menos em princípio, captar tudo o que a Escritura ensina. E não há razão pela qual a nossa pregação devesse obscurecer a clara verdade da divina revelação.
A verdadeira pregação cristã, portanto, deve ser honesta, clara e fácil de entender. Esse é o fundamento de qualquer teoria homilética. E por essa concepção de pregação, todo crente deveria ser capaz de comunicar o Evangelho aos seus vizinhos. Existem, sem dúvida, táticas que poderiam manipular a audiência ou utilizar das personalidades ou experiências dos ouvintes para que se possa ganhar influência sobre eles. Mas uma vez que haja qualquer elemento de engano, todo o exercício não mais funciona em direção à sua meta apropriada.
Não queremos que as pessoas simplesmente se chamem cristãos – não é atrás disto que estamos, afinal; mais que isso, queremos que as pessoas sejam modificadas em seus corações, que acreditem em alguma coisa nova e maravilhosa, e que se tornem cristãos, e que assim se chamem porque o são. Queremos apresentar ao Senhor Jesus, discípulos genuínos e inteligentes, pessoas que compreendem a fé cristã e creem que ela é a verdade, e esse é o único caminho para a salvação e o único estilo de vida.
Pela mesma razão, rejeitamos a violência como um meio de fazer discípulos ou de silenciar os nossos oponentes. Não que a violência seja errada em si mesma. Existe certa confusão sobre isso que enlameia muitas discussões sobre religião e sociedade. Ocasionalmente os cristãos são desafiados pelos seus oponentes com referência às aparentes atrocidades que os santos do Antigo Testamento cometeram contra outras nações. Por que os cristãos endossam esse comportamento no povo antigo, e se eles realmente endossam, por que dizem que isso é inaceitável para a propagação do Evangelho?
Se os cristãos tomarem a suposição infundada de que a violência é errada em si mesma, ficam abertos a todos os tipos de criticismo contra os santos do Antigo Testamento, contra a pena de morte, a legítima defesa, contra o castigo físico na criação de filhos, e daí por diante. Mas todas das críticas contra a fé cristã são defeituosas, e essa aqui não é uma exceção. Deus mandou os santos do Antigo Testamento os povos para que pudessem se apossar da terra prometida, e não para disseminar a fé. Foi algo realizado por uma nação em guerra com outras nações, e não pela igreja como uma entidade espiritual ou por crentes agindo individualmente por conta própria. Deus tinha decidido expulsar os pagãos adoradores de ídolos – as suas falsas religiões eram as verdadeiras atrocidades – e ele cumpriu a sua promessa com referência à terra ao garantir a vitória de Israel. Depois Deus expulsou os próprios judeus, e agora os cristãos são o povo de Deus, e nós não lutamos por uma terra porque o nosso reino é espiritual.
Nesse sentido, a violência dos santos do Antigo Testamento não tem relação com a agenda cristã. Do mesmo modo, quando executamos um criminoso, não se trata de uma tentativa de converter sua alma por esse alto, como se quiséssemos ameaçá-lo à fé. Trata-se de uma questão distinta da pregação do evangelho. Queremos que as pessoas creiam em seus corações, e não que meramente se vistam de uma aparência. Dessa forma, o uso da violência não é somente contra as ordens de Deus, mas é também impotente para obter o resultado que buscamos. O mesmo se aplica ao uso de truques e artimanhas, bajulação e apelos aos desejos pecaminosos dos homens. Ou você deseja a coisa errada, ou você não vai conseguir o que quer por nenhum outro método a não ser o discurso claro e sincero.
Nós apresentamos a mensagem do evangelho como uma questão de verdade e de erro, de justiça e impiedade. Assim, levamos para dentro da mente dos homens que isso é uma questão de certo e errado. Apelamos à consciência deles, e não às suas carteiras ou aos seus apetites e desejos sensuais. A propagação do Evangelho não é uma questão de sutileza na oratória, de manobra política, de relevância cultural ou social. É expressão clara da verdade que pronunciamos diante de Deus e em direção aos homens – não adulterada pela ambição e livre de filosofia humana. Essa obra está aberta a todos os crentes. Qualquer cristão pode falar a alguém sobre o Senhor Jesus Cristo em linguagem forte e honesta, e esperar que o Espírito Santo venha com grande poder e convicção.
 
Por Vincent Cheung
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A Crocodilagem da Fé

terça-feira, 18 de outubro de 2011

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Muitos líderes não tem nenhuma vergonha na cara de fazer chacota com as crises que as pessoas estão passando. Muitos se aproveitam desse momento de fragilidade, seja na área emocional, profissional, familiar, na saúde para brincar com a fé dessas pessoas e arrancar delas tudo o que elas tem. Primeiro lhes arranca o dinheiro, depois lhes arrancam a fé e por fim leva essas pessoas a total bancarrota espiritual.

Temos visto isso ocorrer em todos os seguimentos da igreja que se diz evangélica, mas que a muito tempo se tornou uma servidora fiel de Satanás. Líderes que sem nenhum pudor, sem nenhum temor manipulam a Palavra de Deus para se beneficiarem. São os Caifás modernos, são pessoas que se utilizam da religião para enriquecerem, são monstros cruéis, leviatãs camuflados de sacerdotes enganando o povo que anda cego em busca de um milagre. E é exatamente na crise, na fragilidade e da fragilidade humana que esses crocodilos se alimentam. Se alimentam da dor de uma mãe que está vendo seu filho indo para as drogas, que está vendo sua filha na prostituição, um pai de família desempregado e vendo dia após dia as contas de acumularem e o alimento se acabar no armário. Se aproveitam daquela esposa que está vendo seu casamento se acabar e lutando com todas as suas forças não vendo resultado o do seu esforço.

Esses crocodilos fantasiados de sacerdotes do Deus Vivo são instrumentos de Satanás vendendo os seus martelos poderosos, as suas meias milagrosas, as suas águas bentas que tudo purifica, o sal grosso, a arruda, a rosa, a toalha encharcada de suor e meleca do apóstolo. Como se diz por aí, crente não acredita em cartomante, mas adora uma revelagem, e o que mais vemos por aí são crentes buscando revelação. Esses Caifás modernos não poupam nem crianças ...

Mas tudo isso ocorre porque o brasileiro é um povo místico e imediatista, querem o milagre não importa de onde venha nem quanto custa. Vivem de campanha em campanha. Quem alimenta essa máfia de crocodilos são as próprias pessoas que as buscam ávidas por ver o milagre. Muitos, é bom lembrar, são levados como ovelhas para esses matadouros, são inocentes, mas outros já são crias antigas desse sistema viciante e não sabem ou não querem sair dessa roda viva em busca das migalhas alcançadas. Eu creio que muitos ali alcançam alguns benefícios, pois Satanás é ardiloso e nós conhecemos os seus desígnios e ardis. Alguns milagres são fabricados, outros ocorrem na mente de gente que desesperadamente quer ver alguma coisa acontecer, nem que seja na vida dos outros. É uma porta de emprego que se abre, é um namorado que se arranja, é uma bênção nessa ou naquela outra área que se alcança. Mas tudo isso não procede de Deus, pois Deus não tem compromisso com os que falam em seu nome aquilo que Ele não disse e nem prometeu.

O evangelho Puro e Simples, o Evangelho transformador que trás ao coração do homem esperança, alento, renova a fé e opera o maior milagre que pode ocorrer na vida de uma pessoa que é a salvação, esse tem sido esquecido ou muito pouco procurado e por causa disso alguns tem se vendido a esse mercado das campanhas, dos atos proféticos, das unções e jejuns de Daniel.

Estou escrevendo isso com um peso e uma grande tristeza no coração por ver pessoas inocentes sendo roubadas daquilo que é mais bonito na vida de uma pessoa o prazer de servir a Deus pelo o que Ele é e não pelo o que Ele dá e faz. Que o Senhor nos ajude a livrar das garras de Satanás essas pobres almas encarceradas do engodo da mentira.

Que o SENHOR seja conosco!
Por Pr. Silas Figueira

Eles não suportam a sã doutrina!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

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Em sua última carta endereçada a Timóteo, dentre as muitas orientações e admoestações registradas, há uma que se refere a uma classe de pessoas, as quais eu chamo de os alérgicos à verdade, isso em virtude de nutrirem uma atitude de repulsa a Palavra de Deus.
Eles se encontram em nosso meio, são contados entre os nossos, mas não são nossos!. Essa classe de gente detesta e ojeriza ouvir a exposição legítima da Palavra de Deus.

Eles não querem o compromisso cristão, e mesmo que quisessem,não poderiam, uma vez que não suportam ouvir a verdade, a atitude natural destas pessoas à Palavra de Deus é a rejeição. Ele rejeitam a Palavra de Deus,mas não querem rejeitar um lugar na igreja de Deus. Como então eles resolvem esse dilema? Muito simples! Eles se cercam de “mestres” cuja missão é alimentar suas cobiças. Nomeiam gente que comungam das mesmas coisas que eles. Assim, poderão encontrar apoio e incentivo para as suas ações. Envelopam o exterior para se parecerem com ovelhas, mas possuem uma natureza lupina,tentam parecer com aquilo em que não o são. O que ele querem mesmo, é usufruírem do nosso nome, da nossa posição e Deus sabe o que mais. No fundo são agentes e agenciadores do mundo das trevas, cuja missão é semearem o engano no arraial do povo de Deus. É preciso saber como lidar com a essa gente. Na segunda carta de Paulo a Timóteo há pelo menos quatro ações que se implementada ajudará a igreja a tratar com esse tipo de gente. Vejamos:

1ª Ação. A boa exposição da Palavra - A igreja precisa cultivar e se municiar de bons expositores da palavra de Deus. É somente através da exposição correta da bíblia que podemos educar e doutrina nossos crentes, alertando-os contra a mentira e tudo o mais. A exposição da verdade, enfraquece e limita a atuação da mentira e do engano no meio do arraial cristão.(2Tm. 3.16).

2ª Ação. O rechaço do conteúdo inútil - Os crentes precisam aprender a rechaçar, toda conversa cuja utilidade se mostre nula. Aquele diálogo em que o conteúdo não produz a edificação, antes, acaba por produzir a profanidade, deve ser evitado. Se reconhecemos a bíblia como nossa única fonte inspirativa; evitando uma outra fonte competitiva, não deixaremos uma outra opção aos que estiverem entre nós,isto é, ou fale sobre a bíblia, ou não fale nada! Se agirmos dessa forma, limitaremos o campo de ação, dos mensageiros das trevas em nosso meio.(2Tm 2.16).


3ª Ação. O confrontamento - A igreja jamais deve se colocar em uma situação de acomodação, de não-confrontamento em se tratando de falsos crentes, falsos profetas. Essa gente precisa ser confrontada, combatida pela Palavra. Precisam ser caladas, precisam ser informadas de seus pecados, precisam ter seus erros denunciados.(2Tm 2.25).


4ª Ação - O bom exemplo - Os crentes precisam ser convencidos de uma vez por todas, que ser cristão é acolher uma verdade que dá e estabelece um novo paradigma para as nossas vidas. Esse novo paradigma é Cristo, é o seu exemplo, de modo que agora em Cristo nossas vidas precisam ter prazer naquele gesto ou atitude que glorifique a Deus. Precisamos perseguir os bons exemplos que nos são dados pela Palavra de Deus. Precisamos cultivá-los, bem como repelir os que assim não o fazem.(2Tm3.10-17).

Agindo assim com certeza limitaremos a atuação dessa gente não crente entre nós.
Por Rev. Adriano Carvalho
Fonte: [ Blog do autor ]

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