É a força de caráter que nos ajuda a realizar nossos propósitos espirituais."

terça-feira, 21 de dezembro de 2010



Não desperdice a sua vida

TEXTO-BÍBLICO: II SAMUEL 23: 1-7



No final de cada ano é comum as redes de televisão transmitirem a famosa retrospectiva. Este programa tem como objetivo repassar em poucos minutos o que aconteceu de mais importante ao longo do ano, bem como os fatos e personagens que foram destaque no meio jornalístico. Quando se trata de retrospectiva é muito importante fazer uma análise apropriada dos fatos. É importante que o crente também faça uma retrospectiva, não apenas no final do ano ou quando se aproxima o fim da vida num leito de hospital.



As últimas palavras de alguém sempre ficam marcadas na memória de parentes e pessoas próximas. Neste texto, o rei Davi já está bem velho e logo passará o cetro de rei para o filho Salomão. Suas últimas palavras estão carregadas de emoção, mas ao mesmo tempo, estão cheias de certeza. Podemos dizer que Davi viveu intensamente e sua biografia não caberia em poucos minutos de uma retrospectiva na televisão. Mas o importante em tudo isso é saber que Davi não desperdiçou a sua vida, como ele mesmo afirma com as palavras deste texto. Sendo assim, eu gostaria de afirmar e provar a seguinte proposição:



“Algumas certezas confirmam que a nossa vida não foi desperdiçada”



De acordo com este texto, que certezas confirmam que a nossa vida não foi desperdiçada?



1 – A plena certeza de ter sido usado por Deus (Vs. 1,2)



Davi foi levantado por Deus para ser o rei de Israel (Salmo 78:70,71). O Senhor ordenou que Davi fosse ungido por Samuel (I Sm. 10:1) para esta tarefa tão importante. Além disso, a maioria dos salmos cantados em Israel era de autoria de Davi. Além disso, o rei Davi tinha certeza de que o Espírito do Senhor trabalhava por meio dele (dependência). Todos estes fatos comprovam que ele foi muito usado por Deus enquanto viveu.



O crente que não tem certeza de que está sendo usado por Deus está desperdiçando a sua vida com inúmeras futilidades ou banalidades. A Bíblia em algumas passagens afirma que nós somos “vasos”, mas não “vasos de enfeite”. Os vasos descritos na Bíblia são vasos úteis para algum serviço. Por exemplo, em 2Tm. 2:21 está bem claro que devemos ser “utensílios para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparados para toda boa obra.” Timóteo, um jovem pastor, deveria estar bem ciente que no serviço do Senhor não poderia cruzar os braços.



Mas muitos crentes já terceirizaram o serviço do Senhor e se tornaram meros espectadores. Isto é um grave problema no meio do povo de Deus, pois mostra que muitos estão desperdiçando suas vidas deixando de servir ao Senhor. Esta falta de compromisso que se percebe no meio da igreja denota a superficialidade com que encaramos o serviço ao Senhor. Um crente acomodado afronta ao Senhor, que o comprou com alto preço. Não estou falando de ativismo, pois o ativismo é tão perigoso quanto a falta de compromisso. Mas o crente que não deseja desperdiçar a sua vida precisa dedicar-se diariamente para ser usado pelo Senhor, servindo na dependência do Espírito.



Você tem plena certeza que está sendo usado por Deus no seu dia-a-dia? De que forma Deus já usou você nesta semana? Como você serve ao Senhor com os dons que recebeu? Para o crente genuíno, não deve existir nada mais satisfatório do que ser usado por Deus e para a glória de Deus. Nós pertencemos a Deus duplamente: fomos criados e comprados por Ele. Sendo assim temos que viver com o seguinte pensamento: “Só uma vida, e logo passará; só o que é feito para Cristo durará.”



2 – A plena certeza de ter sido moldado por Deus (Vs. 3,4)



Davi aprendeu a governar com justiça o povo de Israel e a estabelecer a retidão porque foi moldado por Deus ao longo de sua vida. O rei Davi dominou o povo no temor de Deus, ou seja, ele tinha plena convicção de que sem temer a Deus seria impossível reinar eficientemente. Além disso, a metáfora no versículo 4 indica que alguém que está sendo moldado no “temor do Senhor” é como a luz de um dia ensolarado após uma forte chuva. A associação com Provérbios 4:18 é inevitável: “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.”



Deus utiliza várias fases da vida para aperfeiçoar os seus servos e lapidá-los. Davi entrou na escola do temor a Deus bem jovem. Acostumado a pastorear ovelhas e lutar com feras selvagens, ele teve que encarar o gigante Golias depois de ter sido ungido por Samuel. Seu caráter foi pouco a pouco sendo moldado em meio aos vales e desertos que teve que atravessar quando fugia do rei Saul. Após cometer os pecados envolvendo adultério e homicídio, ele enfrentou a dura disciplina do Senhor e vários problemas sobrevieram a sua própria família. Tudo isso Deus usou para moldar o caráter deste homem.



A Bíblia nos conta a história de José que foi vendido pelos irmãos como escravo para o Egito. Naquele país pagão ele enfrentou revezes e inúmeros desafios. Mas ao chegar ao fim de sua vida, diante dos seus irmãos, ele faz uma retrospectiva e percebe que sua vida não foi desperdiçada porque Deus moldou o seu caráter (Gn. 50:18-21). Deus fez José entender que tudo que aconteceu com ele estava dentro dos perfeitos propósitos divinos.



Ao fazer uma retrospectiva o crente que não desperdiçou a sua vida tem plena certeza de que foi moldado por Deus ao longo da jornada. As arestas de autossuficiência e orgulho precisam ser retiradas, e Deus é especialista em tirá-las de seus filhos. Quando o nosso caráter está sendo moldado por Deus há muita dor envolvida, mas o resultado supera toda dor. O desejo de pecar precisa ser mortificado cada vez mais, e Deus utiliza meios que nos levam a uma mudança bíblica real.



Você olha para trás e percebe o quanto cresceu no “temor do Senhor”? Fazendo uma retrospectiva você consegue enxergar que “arestas” Deus retirou de sua vida? O objetivo do Senhor é nos conformar à perfeita imagem de Cristo (Rm. 8:29), como um Oleiro que molda o barro como lhe apraz (Jr. 18:4).



3 – A plena certeza de ter sido abençoado por Deus (Vs. 5)



Davi olha para trás e percebe o quanto Deus o abençoou. Ele não é cego diante de tantas bênçãos e se mostra totalmente satisfeito. A aliança do Senhor com Davi estava firmada e garantida em todos os aspectos – bem definida e segura. Com estas palavras, Davi reconhece que tudo em sua vida teve início com Deus. As bênçãos sem medida que este servo traz à sua memória estão alicerçadas em Deus somente e, consequentemente a sua esperança para o futuro também se firma em Deus.


Nós também fomos muito abençoados. A Bíblia nos diz que “Deus nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (Ef. 1:3), e isto significa muito mais do que podemos imaginar. Quando olhamos para nossas vidas sem Cristo e notamos a maravilhosa graça de Deus que nos alcançou, precisamos dobrar nossos joelhos em adoração. Perceber o quanto temos sido abençoados por Deus deve encher os nossos corações de gratidão e modificar o modo como vivemos neste mundo. O cuidado de Deus direcionado aos seus filhos é além de qualquer expectativa, seja no passado, presente ou futuro. “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.” (Tiago 1:17).


Jesus espera que tenhamos “vida com abundância”, não uma vida desperdiçada! As bênçãos de Deus sobre o seu povo são abundantes e quem não tem olhos para enxergá-las está literalmente desperdiçando sua vida. Muitas pessoas preferem desconfiar de Deus e vivem na mediocridade dentro das igrejas, porque ainda não reconheceram que as bênçãos celestiais são muito mais importantes do que as bênçãos materiais.


Feliz é o homem que faz uma retrospectiva de sua vida e possui esta certeza em seu coração. Não podemos desperdiçar nossas vidas com futilidades ou viver resmungando pelos cantos, pois Deus tem nos abençoado muito além do que podemos imaginar ou merecer.


Estas certezas devem encher o nosso coração em cada novo dia, porque não sabemos nem dia ou hora que Deus nos chamará para Si. Viver baseado nestas certezas já é uma grande vitória e chegar ao fim da vida alicerçado nelas é vitória ainda maior. Não há nada mais ruim do que desperdiçar a vida com coisas banais. Seremos cobrados por tudo que Deus nos concedeu: tempo, dons, talentos. O apóstolo Paulo não desperdiçou a sua vida, pois ele “combateu o bom combate, completou a carreira e guardou a fé” (2 Tm. 4:7). Reflita sobre estas verdades e, acima de tudo, não desperdice a sua vida!



Lembrem-se:


Se não buscamos refletir o caráter de Cristo em nossa própria vida, que direito temos de alegar que somos cristão?

5 Coisas que existem no inferno e faltam na igreja!!!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010


Em Lucas cap-16:19-31:


“A parábola do rico e Lázaro”




Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.



Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele. E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.


E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.




E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro, no seu seio.




E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.


Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.




E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.




E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venha também para este lugar de tormento.






Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.




E disse ele: Não, pai Abraão, mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.


Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e os profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.






A parábola é muito simples e nos mostrar o contraste de duas existências, a vida de dois homens, vivida no mesmo espaço de tempo, porém em ambientes e condições completamente distintas. Um muito rico e abastado e outro em completa miséria e ainda leproso. Um se fartava com os seus bens, enquanto o outro, desejando saciar a sua fome, desejava um pouco dos restos da mesa do rico, onde o seu único refrigério era os cães, que lambiam as suas chagas.

Mas, o que eu quero abordar, nesta oportunidade, não são as vidas destes dois homens, mas o pos morte. Quero chamar a sua atenção, para cinco comportamentos, aqui vistos no inferno; mas que gostaríamos de vivenciar mais na igreja, no coração dos nossos irmãos:

1º - E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.





O olhar dos frequentadores da igreja de hoje não estão na vertical, mas na horizontal, pois só buscam as coisas terrenas. A bíblia diz: Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. (Cl-3:1-3).





Devemos olhar mais para as coisas do Alto.





E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.



2º - No inferno alguém teve sede de refrigério, certamente se tivesse ouvido a palavra de Deus, não estaria nesta situação. Eis que vêm dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. (Am-8:11)





Quanta falta de de sede pela Palavra vemos na igreja de hoje, mas inferno haverá sede.



E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venha também para este lugar de tormento.



3º - No inferno alguém, ainda que de forma tardia, teve espírito evangélistico, querendo dar um testemunho, não de salvação, mas querendo evitar, que os seus irmãos, se perdessem como ele. Hoje nas igrejas, os testemunhos, não são de salvação, mas sim de bênçãos materiais.





Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. “Notem bem que Jesus ao chamar um jovem para segui-lo; o jovem disse: Senhor deixa que primeiro eu vá a enterrar meu pai. Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o Reino de Deus. (Lc-9:59,60).


4º - No inferno alguém, não quer apenas enterrar os seus mortos, mas evitar que eles morram, pregando para que eles se arrependam. Na igreja, poucos são os que se importam com os seus parentes não salvos, tão pouco fazem grande esforço para levar-lhes a Palavra ou oram por seu arrependimento.


Porém, Abraão lhe disse: Se não ouve a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.

 
5º -No inferno ainda há arrependimento. (Não é tudo, que nos precisamos encontrar na igreja?). No inferno ainda se tem sede de refrigério. No inferno se deseja evangelizar. No inferno ainda se da um bom testemunho. No inferno, se compadece dos perdidos.



MAS NO INFERNO NÃO HAVERA MAIS TEMPO PARA COISA ALGUMA!


A HORA É JÁ!! MUDE; CRESÇA;APAREÇA PARA DEUS!


SE CONVERTA DE VERDADE.. ANTES QUE A NOITE VENHA E NÃO SE POSSA MAIS ALCANÇAR A LUZ!

PERMANECEREMOS NO PECADO?

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010


Se quando nos convertemos fomos resgatados do império do pecado pelo poder da morte de Cristo na cruz, por que então, multidões de crentes continuam presos à luxúria, ressentimentos e amarguras? E o pior de tudo é saber que esta multidão de crentes tendo o pecado como um estilo de vida estão:

1. Dentro das igrejas semana após semana com mãos levantadas adorando a Deus pela sua libertação.

2. Testemunham a outros que o poder de Cristo liberta do pecado, porém não tem forças para abandonar seus pecados íntimos.

3. Tristemente alguns desses cristãos acreditam que nada pode libertá-los das garras do pecado.

4. São pessoas que já tentaram todos os métodos conhecidos para se libertarem do cativeiro, tais como aconselhamento, oração, pregações de todos os tipos, mas de nada adiantou.

5. Tais pessoas vivem mergulhadas num oceano de culpa, com uma carga agonizante de condenação porque o pecado enrolou em seus corações como uma serpente em volta da presa até matar.

Paulo pergunta:

"Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? De modo algum. Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Romanos 6:1-2)

Paulo esta dizendo que o pecado na vida do cristão não deveria ser um estilo de vida, mas um terrível acidente. O estilo de vida do cristão deve ser a santidade.

O pecado é um câncer espiritual e quanto mais tempo demoramos em tratá-lo mais raízes ele criará e mais estragos ele fará em nosso espírito, corpo e alma. Ele tem o poder de apodrecer nosso relacionamento com Deus, com as pessoas e tudo o que tocamos.

O pecado, como um câncer não morre por si, ele precisa ser arrancado pela raiz e depois destruído. Se você não destruir o pecado, ele tomará posse da sua vida e destruirá você. O pecado:

1. Afeta a sua consciência, causando a perda do discernimento, ou seja, a pessoa já não sabe diferenciar o que é certo ou errado, tudo fica nebuloso.

2. O pecado ganha vida, porque o pecado é um espírito, e começa a convencê-lo de que você esta certo na sua lascívia forncendo-lhe até mesmo argumentos bíblicos como justificativa.

3. A pessoa desenvolve uma resistência às pregações e não responde mais à condenação do Espírito Santo. Está sempre na defensiva, dizendo: “O que estou fazendo não é errado, até já orei sobre isso e o Espírito Santo me falou que não estou pecando”.

Quando alguém nasce de novo, se converte, entra em aliança com Deus, Ele dá a força necessária para destruir o domínio de satanás naquela vida.

A promessa de libertação feita por Deus é para aqueles que estão cansados de pecar.

Por que o Espírito Santo derramaria poder para libertar alguém que não vê o seu pecado como um assunto sério?

O Espírito Santo jamais ajudará alguém a sair do pecado sem a sua total colaboração. Fique sentando sem fazer nada, chocando o ovo do pecado para ver ser se Deus fará alguma coisa, que Ele não fará.

PORQUE ALGUNS CRISTÃOS NÃO CONSEGUEM LARGAR A PRÁTICA DO PECADO?

Ex. Largar o coco.

Sabe como se caça macaco na Índia? O macaco tem que ser enviado para o zoológico sem nenhum ferimento. Não pode ser laçado, nem cair numa armadilha. O caçador sobe no coqueiro, abre um buraco no coco e coloca um torrão de açúcar dentro. O macaco sobe e enfia a mão para pegar o torrão de açúcar. A mão não larga o coco. E não passa pela inteligência macacal que, se largar o torrão, fica livre.

• Eu costumo sempre olhar para mim e me ver na fila do grande julgamento

• Quando isto acontecer, quando você estiver diante dele, que desculpa dará a ele por manter em seu coração raiz de amargura, rancor, sexualidade, hábitos pecaminosos?

• Amado, Jesus voltará em breve e se partirmos antes dele voltar, teremos que prestar contas, então não fique brincando com o pecado.

• Faça perguntas, tais como:

• Por que insisto em parmenecer no pecado?

• Por que ainda estou encalhado neste lamaçal demoníaco?

• Por que não ficou livre nunca?

Não se revolte contra quem tenta confrontar o teu pecado. Ex. Nata.

1. PERMANECEMOS NO PECADO PORQUE PERDEMOS O TEMOR DE DEUS

O que impede o homem de cometer pecado é o temor do senhor.

Pela misericórdia e pela verdade se purifica a iniqüidade; e, pelo temor do Senhor, os homens se desviam do mal (Provérbios 16:6).

O temor do Senhor trará intimidade e a intimidade trará a revelação de como vencer o pecado.

O segredo do Senhor é para os que o temem; e Ele lhes fará saber o seu concerto" (Salmos 25:14).

Em muitas igrejas esse negócio de temor do senhor é um princípio esquecido, porque é que o materialismo e o mundanismo invadiu as nossas casas e a casa de Deus.

Muitos pastores tem medo de pregar sobre o temor do senhor e perder membros.

Ultimamente dá até medo de pregar sobre a graça de Deus, pois ela virou sinônimo de “permissão para pecar”.

O TEMOR DO SENHOR É IMPLANTADO EM NÓS PELO PRÓPRIO SENHOR

Jeremias nos diz:

"... e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim" (Jeremias 32:40).

Entenda que este tipo de temor santo do qual estou falando, não pode ser transferido por imposição de mãos, não é um recurso psicológico ou poder da mente que podemos manipular ou algo a se conquistar pela carne. Somente o Espírito Santo pode criar em nós este temor.

Resumindo, Deus está dizendo: “Farei um milagre no interior de vocês; enviarei o meu Espírito, que habitará dentro de vocês, colocará o meu temor, e lhes dará um novo coração que capacitará vocês a matar os desejos da carne e Ele encaminhará vocês para um libertação total do poder do pecado e provocará em vocês uma fome de fazer a minha vontade!”

O trabalho do Espírito Santo é mudar a nossa maneira de encarar o pecado. Deus sabe que se deixar por nossa conta, vamos sempre olhar para o pecado como algo corriqueiro e jamais seremos libertos.

O Espírito Santo nos faz enxergar o pecado como ele realmente é, algo que fere o coração de Deus e provoca a sua ira.

O Espírito Santo nos convence do pecado, fazendo transbordar em nossa consciência a culpa pelo ato cometido e devemos apreciar isto.

Simplesmente o Espírito Santo muda a nossa maneira de encarar nosso pecado.

O TEMOR DO SENHOR NOS FAZ ENTENDER O PERIGO DAS CONSEQUENCIAS DO PECADO

Muitos cristãos não se dão conta do terrível perigo em que se encontram quando permanecem no pecado por isso precisam ser cutucados pelo Espírito Santo.

Alguns pensamentos a respeito dos pecados escondidos dos cristãos:

1. Deus considera mais odiosos os pecados ocultos cometidos pelos cristãos, do que os pecados públicos mais horríveis cometidos pelos não salvos.

Muitos crentes pensam que seus pecados escondidos não são tão sérios, simplesmente porque não os praticam abertamente. Mas Deus vê o coração - e o pecado que Ele vê dentro pesa muito mais do que aquele dos pecadores depravados.

Pense no pecado público mais odioso que você já viu cometido por um ímpio.

Na cidade de Nova york, um homem se casou com uma mulher que sempre desejou ter um bebê. Ele logo consentiu que ela engravidasse e, finalmente quando a mulher teve o bebê, ela passou as primeiras semanas cuidando dele. Um dia, repentinamente, sem mais nem menos, o homem tirou o bebê dos braços da mãe e o matou.

Por que?

Foi um ato de vingança. Aparentemente ele estava com raiva da mulher porque ela, antes deles se casarem, não compareceu ao funeral do seu pai. Ele raciocinou: Ela não me confortou quando eu precisei. Então a farei sofrer.

Este é um dos mais cruéis, maus e horríveis atos já praticados.

Mas para Deus nossos pecados escondidos são mais horríveis do que toda maldade cometida pelos ímpios.

Você não pode fugir da vista de Deus e cada coisa que você esconde secretamente em sua alma será revelada. Não importa se você a cometeu ou não. Deus não desculpa sua lascívia secreta.

2. Quanto mais tempo você permanecer no pecado, maior será o perigo do seu coração se endurecer.

Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo. Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado (Hebreus 3:12-13)

O MECANISMO:

A história se repete mais ou menos assim: No período do “primeiro amor” a pessoa se derretia ao ouvir a palavra de Deus, por mais simples que fosse, pois entendia que Deus estava falando com ela, seus ouvidos espirituais estavam limpos. O pecado foi entrando sorrateiramente e de repente a pessoa se viu namorando com seus pecados favoritos em sua mente e uma vez que esses pecados soltaram o veneno do engano no interior da pessoa ela é capaz de ouvir qualquer mensagem é ficar indiferente, não importando o quão ungida seja a mensagem.

Se essa pessoa tivesse o temor de Deus, Ele logo lhe revelaria que seu coração estava endurecido, como ela não tem o temor, cada dia a mais que ela permanece no pecado mais a sua consciência fica endurecida e o seu sentimento de estar errado fica mais longe e em breve esta pessoa estará espiritualmente cega e o pior de tudo, usufruindo de uma falsa paz interior. A partir daí o pecado vai atingindo a boa medida, recalcada, sacudida até transbordar em violentos tipos de práticas malignas.

Eu vi, em primeira mão, os horrores de um homem de Deus que permitiu que seu coração se endurecesse. Era um ministro, amigo meu, que pastoreava uma grande igreja. Deus abençoou poderosamente este homem, ungindo seus sermões com o fogo e o poder do Espírito Santo. Porém este ministro abrigava uma secreta lascívia sexual. Com o tempo começou a ceder a ela - e por fim foi pego no ato de adultério. Deus foi misericordioso com meu amigo. Presbíteros e líderes piedosos da igreja disciplinaram o pastor e logo o reconduziram ao ministério. Cada vez que a lascívia sexual surgia no seu coração, o Espírito Santo fielmente tratava com ele acerca dela. Mas este homem nunca enfrentou com seriedade o seu pecado. Nunca inclinou o coração para ouvir a voz do Espírito.

Eu estava lá na noite em que tudo foi descoberto novamente. Cinco mulheres vieram à frente, e confessaram ter caso com ele. Algumas até disseram que haviam tido relações sexuais pouco antes de ele subir ao púlpito para pregar. Um amigo meu mais tarde perguntou ao pastor: "Como pôde a sua consciência permitir que você fizesse isto? Como pôde ter relações ilícitas e depois se dispor a pregar da palavra santa de Deus?” O pastor respondeu com um sorriso: “Você tem que ser ator'".

Isto é um coração duro. Nada mexia com esse homem. Ele se tornou tão endurecido, que se entregou ao adultério e ao mesmo tempo abria a Bíblia e pregava, sem um traço de culpa.

3. Se permanecer no pecado, você enfrentará a vara de Deus.

O salmista escreve o seguinte acerca de uma das maiores promessas de Deus:

Se os seus filhos deixarem a minha lei, e não andarem nos meus juízos, se profanarem os meus preceitos, e não guardarem os meus mandamentos, então visitarei a sua transgressão com a vara, e a sua iniqüidade com açoites. Mas não retirarei totalmente dele a minha benignidade, nem faltarei à minha fidelidade. Não quebrarei a minha aliança, não alterarei o que saiu dos meus lábios. (Salmos 89:30-34)

Deus quis dizer:

Se você permanecer no pecado, Eu tratarei com ele severamente. Eu lhe absolverei e perdoarei. Mas me vingarei sobre seu pecado e você sentirá meus açoites sobre seu ombro.

A Bíblia nos diz que todo aquele a quem o Senhor ama é por Ele corrigido.

DAVI O MELHOR EXEMPLO

Davi pecou, escondeu por vários meses, mas Deus enviou um profeta para confrontá-lo usando uma das mais belas analogias da Bíblia e Davi não teve como escapar e admitiu: “Eu pequei, dou culpado!”

Mas simplesmente admitir o pecado não é o suficiente, veio a conseqüência. Deus com amor aplicou a vara em seu servo. As varadas de Deus não são fáceis de agüentar, pois são dolorosas e angustiantes e o pior de tudo é que as varadas muitas vezes acerta membros de nossa família também.

CONSEQUENCIAS DO PECADO DE DAVI

Não existe pecadinho ou pecadão, existe conseqüências maiores ou menores.

1. O filho ilegítimo morreu.

2. Milhares de soldados morreram em batalha.

3. Trouxe escândalo para o país inteiro, chacota.

4. Perdeu o trono de Israel para seu rebelde filho Absalão.

5. Foi perseguido ferozmente, como a um animal, pelo próprio filho que tanto amara.

6. Sofreu uma infindável dor pelo seu pecado.

7. Perdeu o trono de Israel para Absalão.

8. Teve que ver a morte de seu filho Absalão.

Tudo isto Davi sabia que poderia ter sido evitado.

A vara de Deus levou Davi ao limite de sua sanidade e a beira da cova.

QUEM PERMANECE NO PECADO:

1. Quem permanece no pecado experimentará uma perda constante da paz e o esgotamento de suas forças, assim como o tanque de um carro quando está furado.

2. Há cristãos que nunca prosperam porque continuam flertando com o pecado. São pessoas que estão constantemente fracas, lutando sem alcançar vitória.

3. Não importa quem você seja, se guardar o pecado em oculto dentro de você, experimentara constantes derrotas em sua vida, família e trabalho e tudo que você tocar se estragará. Uma tremenda preocupação e ansiedade começara a tomar conta de você.

4. Quem continua no pecado, perderá a sua utilidade par o reino de Deus. Deus dirá: “Filho, te amo, te perdôo, mas não poderei te usar mais.

5. O pecado é a fronteira onde tudo se acaba na vida de uma pessoa, onde a pessoa torna-se estéril e sem frutos e inútil para o reino de Deus.

BOAS NOTÍCIAS

• Você está sendo tratado por Deus do seu pecado?

• Deus está lançando flechas de condenação em você?

• Uma vez que você for convencido da gravidade do seu pecado e arrepender-se, o Espírito Santo estará pronto para consolar você

O livro dos Atos nos diz: "Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia e Samaria tinham paz, e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e consolação do Espírito Santo." (Atos 9:31). À medida que estes cristãos do primeiro século caminhavam no temor do Senhor, recebiam a consolação do Espírito Santo.



• Então o que significa exatamente "andar no temor do Senhor"?

• Significa relembrar a si mesmo as advertências dEle.

• E significa permitir ao Espírito trazer condenação ao seu coração, colocando às claras seus pecados e, retirando-os de você. Ao fazer isto, Ele estará lhe colocando os alicerces para que se cumpra em você cada uma das promessas da Nova Aliança de Deus.

• E assim, quando o temor de Deus tiver se apoderado totalmente de você, então terá pavor do perigo e das conseqüências do pecado. E andará cada dia neste temor santo. Finalmente, verá que o tempo todo Deus tem sido misericordioso enquanto trabalha em você, cumprindo o que Ele prometeu: libertá-lo do domínio e da escravidão do pecado.

O Carater Cristão!

terça-feira, 30 de novembro de 2010


Em Romanos 02. 1-2, o Apóstolo Paulo apresenta a nova vida em Cristo. Ele pontua várias questões que sinalizam esta nova vida, afirmando entre tantos assuntos que a mente do cristão deve ser renovada: “renovação da vossa mente”. Esta renovação da mente é a própria transformação do caráter cristão. É lógico que esta transformação é operada pelo Espírito de Deus. O nosso Deus tem prazer em transformar vidas, mudar comportamentos e restaurar o ser humano. Quantos personagens bíblicos foram trabalhados por Deus, foram literalmente transformados em seu caráter. O próprio Apóstolo Paulo teve o seu caráter profundamente mudado a partir do momento em que Cristo entrou em sua vida. Assim ocorreu com Zaqueu, que após Jesus entrar em sua vida e em sua casa houve uma mudança completa, mas para melhor.


Deixemos Deus operar esta mudança em nossa vida, pois quando isso ocorre nossa vida ficará mais limpa e refletirá a luz de Cristo. Quais são alguns aspectos desta

genuína transformação do caráter?

A transformação do caráter não acontece da noite para o dia, salvo exceções. Esse é um processo chamado de santificação. A santificação começa na conversão, se processa durante toda a vida e se completará na eternidade para sempre com Cristo. Esta renovação é um ato contínuo, que precisa ser experimentado a cada dia.

É, acima de tudo, obra do espírito Santo de Deus.

Devemos meditar na palavra dia a dia e orar sem cessar, para que esta transformação se opere a cada dia.

A transformação do caráter não acontece sem dor.

Mudar de caráter vai trazer dores na própria carne e de forma sentimental. Por exemplo, uma pessoa que deixa o vício, com certeza ele sofrerá as dores da abstinência.

Esta é uma dor passageira e suportável. É uma dor benéfica, pois os seus resultados serão os melhores.

Paulo disse que esmurrava seu corpo para fazer a vontade de Deus. Interpretando Ralph Waldo Emersom, podemos dizer: “Das dores de nosso desespero construímos nosso caráter”. Quando Paulo disse que trazia no corpo as marcas de Cristo, era porque a cada dia ele buscava ser mais parecido com o Senhor. Isso é um processo doloroso.

A transformação do caráter exige esforço. É preciso lutar para ter um caráter transformado. A nova vida em Cristo exige mudanças radicais, abandono de maus

hábitos e a libertação das influências pecaminosas. A vida cristã é comparada na Palavra com a vida de um atleta, de um soldado e de um lavrador. Todos esses

precisam lutar muito para alcançar vitórias. Deus opera a transformação, mas o ser humano é parceiro nesta ação.

Deus conta com os esforços humanos. A vida cristã é de lutas e muito trabalho.

A transformação do caráter acontece adotando-se bons hábitos. Nós somos o que fazemos. Disse Theodore Roosevelt: “Eu não me importo com o que os outros

pensam sobre o que eu faço, mas eu me importo muito com o que eu penso sobre o que eu faço. Isso é caráter”.

Precisamos mudar de hábitos a cada dia, mesmo que isso seja doloroso. Esta mudança passa por novas atitudes ou práticas na área da oração, adoração, leitura da Palavra,

evangelização, discipulado, relacionamentos, amizades, vida familiar, etc. Quando Deus mudou o ser de Paulo, logo os seus hábitos foram alterados. Ele agora tem novos amigos: os cristãos; ele passa a freqüentar novo ambiente: a sinagoga; e, possui uma nova conversação: ele passa a pregar o Evangelho.

Que Deus opere em nós a transformação diária de nosso caráter cristão, pois este é o verdadeiro aperfeiçoamento. Abramos-nos para Ele operar em nós a cada dia, mesmo que existam dores e dependa de muito esforço, Comprovemos esta transformação através de novos hábitos. Deus nos ajude!

Porta estreita ou Porta larga: Por qual entraremos?

quinta-feira, 18 de novembro de 2010





“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;



e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram.”


(Mateus 7:13,14)



No capítulo 7 do evangelho de Mateus, o Senhor Jesus, no bastante conhecido “Sermão da Montanha”, nos mostra sobre os duas portas (ou caminhos), que estão à frente de todo aquele que almeja entar no Seu Reino.



Ele é enfático em afirmar que enquanto muitos vão querer entrar pela “porta larga”, poucos entrarão pela “porta estreita”.



Mas afinal, o que significaria essas duas portas?



Muitos confundem esta metáfora feita por Cristo como se tratasse de igrejas rígidas ou liberais no tocante a forma de conduzir o culto, pelas normas, pelo estatuto, enfim, pelos usos e costumes das mesmas.



Ao meu ver essa seria uma interpretação muito superficial e aquém da profundidade das palavras do Mestre.



A “porta larga” representa o falso evangelho, os falsos profetas, as seitas travestidas de igrejas. É onde você pode viver uma vida inteira no engano de uma religião seguindo dogmas e ritos, acomodado e com uma vida sem a prática dos ensinos da Palavra de Deus.



Na “porta larga”, o pecado não é condenado e o poder humano se sobrepõe as doutrinas essenciais do evangelho de Cristo. Lá a Bíblia é deturpada e a filosofia e o secularismo já tomou conta de tudo.



São lugares onde seus ministros falam aquilo que o povo quer ouvir e não o que necessitam:



“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (2 Timóteo 4:3-4)



Já a “porta estreita” é aquela em que a pessoa está disposta a se arrepender de verdade, a “morrer” com Cristo, a sacrificar a carne em prol do espírito.



Onde se luta para cumprir os mandamentos bíblicos, buscar o Reino de Deus em primeiro lugar, romper com o mundo e praticar a justiça, o perdão aos imigos, a fé e o amor.





Na “porta estreita” o foco é a prática da Palavra e não viver debaixo de um formalismo religioso que impede o manifestar da pessoa de Cristo em nós.



É a porta que Moisés optou:



“escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus do que ter por algum tempo o gozo do pecado, tendo por maiores riquezas o opróbrio de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. “(Hb 11:25-26) e a que fez o apóstolo Paulo declarar:



“Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à submissão, para que, depois de pregar a outros, eu mesmo não venha a ficar reprovado.” (Coríntios 9:27 )



A “porta estreita” é viver o evangelho da Cruz de Cristo, onde renunciamos nossos desejos carnais e nos gloriamos somente no sacrifício que Ele fez por nós.



Entrar por esta porta não é fácil, pois exige renúncia num mundo tomado pelo materialismo, pelo egoísmo e pelo pecado. Por isso muitos preferem o cômodo e fácil caminho da “porta larga”.



Mas há uma grandiosa recompensa para aqueles que optam em seguir o caminho estreito que exige o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo:



“Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;” (Mt 25:34)



Esta é a recompensa para quem quer pagar o preço de uma vida cristã autêntica.



Que o Senhor Deus tenha misericórdia e desperte os que estão dormindo no engano da “porta larga”.



E que dê força para aqueles que já optaram pelo “estreito” caminho que leva à salvação eterna.


Créditos - http://despertaigreja.com






Hoje se comemora no mundo todo os 493 anos da Reforma Protestante - mas, o que significa seu lema "igreja reformada, sempre se reformando"?

segunda-feira, 1 de novembro de 2010




Há vários lemas que os reformados gostam de usar para identificar e resumir as marcas da Reforma: Sola Scriptura, Sola Fides, Solus Christus, Sola Gratia, Soli Deo Gloria e o moto Ecclesia Reformata et Semper Reformanda Est. Mas, como tudo na vida, eles têm sido entendidos e usados de maneira diferente pelos que se consideram herdeiros da Reforma.

É o caso especialmente do “Ecclesia Reformata et Semper Reformanda Est”, de autoria do reformado holandês Gisbertus Voetius (1589-1676), à época do Sínodo de Dort (1618-1619). Este slogan, que pode ser traduzido como “A Igreja é reformada e está sempre se reformando”, tem sido interpretado como se Voetius estivesse dizendo que uma característica da Igreja Reformada é que ela está sempre mudando. Contudo, é difícil imaginar que Voetius, calvinista estrito, que participou em Dordrecht da disputa contra os discípulos de Armínio, tivesse usado este lema para encorajar a abertura da Igreja para novas idéias de qualquer tipo – seria o mesmo que dizer que os seguidores de Armínio estavam certos e que a Igreja Reformada deveria se abrir para uma reforma de natureza arminiana na sua soteriologia! Voetius estava tentando qualificar o argumento deles de que a Igreja deveria estar aberta para receber novas luzes sobre pontos que pareciam imutáveis. Voetius não negou o princípio da reforma constante, mas destacou que o alvo era sempre retornar às Escrituras, que tinham sido a base da Reforma. E na compreensão dele e do Sínodo de Dort, as idéias dos seguidores de Armínio certamente não representariam um retorno às Escrituras.

É importante notar que o aforismo de Voetius não foi “ecclesia reformans”, que significaria que a Igreja se reforma a si mesma, mas “ecclesia reformanda”, que está na voz passiva e indica que o agente da reforma não é ela própria, mas sim o Espírito de Deus. E este certamente promove o crescimento e a compreensão das Escrituras a cada nova geração, sem com isso admitir que a verdade muda.

As palavras de Voetius vêm sendo reinterpretadas ao longo dos anos e usadas de formas que nunca passaram pela mente do teólogo calvinista holandês. A Igreja Católica, no Concílio Vaticano II, tomou para si a parte final do aforismo de Voetius, “reformanda est”, após reinterpretá-lo para justificar as mudanças que introduziu no catolicismo tradicional. Os seguidores de Helen White, fundadora do Adventismo, usam-no para justificar sua reivindicação de serem uma reforma da Reforma. E mais recentemente, o lema ressoa distorcido, mais uma vez. Uma ala da própria Reforma protestante tem usado o moto para justificar mudanças e inovações na Igreja Reformada que certamente não estão de acordo com as Escrituras.

Só para ilustrar, “Semper Reformanda” é o nome de uma organização religiosa nos Estados Unidos que defende a inclusão de gays e lésbicas no ministério pastoral e o casamento homossexual. O grupo adotou este lema porque entendeu que ele expressa o princípio mater da Reforma, que as igrejas reformadas devem mudar a cada geração, para se contextualizar às mudanças da sociedade, da cultura e das novas compreensões.

Essa, na verdade, sempre foi o entendimento daqueles que acham que o mais importante na Reforma Protestante não foi ter voltado no passado para resgatar as antigas doutrinas da graça, mas de ter ido em frente, promovendo uma mudança no status quo (não estou dizendo que todos os que pensam assim são a favor da agenda GLT). A idéia subjacente é que o novo sempre é melhor. Querem o reformanda mas não o Sola Scriptura. Torcem Voetius.

Na verdade, reformados não podem ser contra a continuidade da Reforma, pois sabem que a Igreja é composta de pecadores. Sabem também que a cada geração novos desafios se erguem contra ela. Todavia, só podem aceitar reformas e mudanças que nos tragam mais para perto da Palavra de Deus. Acho que o ponto central aqui é que os reformados crêem que a verdade não muda e que as reformas que a Igreja deve buscar almejam sempre um melhor entendimento da verdade e uma aplicação relevante dela para seus dias. Há quem acredite que a verdade muda, e quando falam em ecclesia reformanda, estão pensando em mudanças inclusive das antigas verdades professadas pelos reformadores. Para eles, nenhuma delas é intocável. Todas estão sujeitas a reinterpretações tão radicais a ponto de se tornarem totalmente outras. É aqui que está a principal diferença entre os reformados e os reformandos ou reformistas.


Autor: Augustus Nicodemus Lopes


Fonte: [ O Tempora, O Mores ]

IGREJOLAS E POLITICAGENS: HIPOCRISIA E OPIADO DA MASSA RELIGIOSA IGNORANTE!

terça-feira, 26 de outubro de 2010




Desculpe-me, mas depois de ler conversas sobre política do Rubem Alves, acompanhar por vários dias as aberrações religiosas midiatizadas e, acima de tudo, ouvir vários religiosos opiados, ignorantes e fedelhos na fé, resolvi escrever mais umas bobagens neste único espaço que me resta para desabafar meus tumores mentais à luz da fé cristã.

Não estou preocupado com a escrita, muito menos com o que acharão de mim após a leitura desse fiasco textual, apenas escrevo aquilo que me engasga e aumenta meu tumor cefálico, principalmente nos últimos dias politiqueiros. Claro, que não estou confundindo Política com politicagem, tampouco Igreja com igrejolas e muito menos generalizando a massa religiosa opiada desse brasilzão que dizem ser cristão.
Para me enlouquecer de vez, além das hipocrisias acerca do aborto e outras questões de cunho religioso afloradas nessas eleições e surtidas efeito nos analfabetos mentais Brasil afora; ligo meu ultrapassado computador e me deparo com um panfleto eleitoral: “Jesus é a verdade e a Justiça. Vote no 45”. Palhaçada esse negócio hipócrita e extremamente opiado.

Bastou as igrejolas entrarem no esquema da politicagem e da fé opiada da massa ignorante, fanática, fundamentalista e hipócrita que logo o assunto religião tornou-se tema crucial para decidir as eleições 2010. Basta ler um pouquinho da história do Cristianismo e logo perceberemos quanta hipocrisia religiosa, pois quem sempre matou, excluiu, explorou, escravizou, e enriqueceu ilicitamente, tudo isso em nome de Deus, agora defende a vida. Que vida? Liderança maldita.

Obviamente que as igrejolas as quais me refiro, representam uma grande parcela da liderança católico-evangélica brasileira, corrompida, engessada e que sempre esteve a favor do sistema imperante, usurpador de toda e qualquer forma de liberdade religiosa. Claro que política e religião sempre estiveram de mãos dadas, mas me parece que dessa vez a coisa desandou pra valer. Bispos se vendem, pastores criam fama e roubam a fé alheia e, ainda por cima, igrejolas se declaram través de nota oficial, apoio a determinado(a) politiqueiro(a), agora, amantes do santo Evangelho. Até algumas arquidioceses entraram no jogo sujo da politicagem. Vergonha.


As politicagens corrompem até mesmo pastores e padres Brasil afora, claro que se trata apenas de uma grande parcela, mas parece que o mar do opiado inundou de vez nossas igrejolas sem identidades e bastante contraditórias. Lembras?: “Faças o que eu digo, mas não faças o que eu faço”. Alguma novidade nisso tudo? Deixa pra lá.

Às vezes me sinto com vergonha de declarar que sou evangélico. Sabe por quê? Ligo meu velho televisor e estarrecedoramente assisto a um monte de bobagens religiosas decoradas, repetitivas, recopiadas e sem o mínimo de consistência teológica e muito menos bíblica e, ainda por cima, a serviço do império da politicagem, cujos pregadores, em sua maioria, fazem do púlpito e altar, antes sagrados, verdadeiros trampolins eleitoreiros, regados por propinas à luz da fé cristã.

Sinceramente, ter uma bancada evangélica onerosa no Congresso e cada vez mais representantes declarados ungidos de Deus e pregoeiros da justiça divina na esfera pública, em nada me anima, mas não sinto um mínimo de felicidade nesse fato, pois infelizmente, acredito que a grande maioria está a serviço dos seus cofres religiosos e status religioso, apenas isso.

De que adianta 30 ou 40 milhões de evangélicos espalhados por este território? Se levarmos em conta as divisões eclesiásticas, escândalos, desvios, enganações, inimizades e patrimônios pessoais construídos lá fora, logo veremos que de nada adianta mesmo. Acredito que quanto maior for o percentual maior será a busca desenfreada pela hegemonia político-religiosa. Não declarar imposto de renda dá nisso.
Enquanto cada um defende seu ponto de vista, claro, aproveitando os poucos minutos de fama politiqueira para se posicionar a favor do dogma religioso, cresce a miséria, cresce a ignorância, cresce o analfabetismo, cresce a droga, cresce o ópio, cresce a vergonha da fé, cresce o absurdo da dominação, basta observar os panfletos de demonização do PT que são distribuídos após as missas e cultos no sudeste do país. Será que

Deus tá nesse negócio? Coitado do Galileu andante.Ainda bem que continuo a ter fé. Não se engane! Sinto-me à semelhança do Mestre Nazareno, com um belo chicote na mão, botando pra correr essa grande cambada de bandidos religiosos hipócritas. Sinto-me à semelhança do João Batista, gritando: raça de cobras venenosas e à semelhança dos profetas, não me conformando com essa palhaçada sem graça. Até quando meu Mestre? Até quando?

Nulamente concluo.

Adriano Trajano



Pastor da Igreja Batista em Chã Preta/AL





O Mistério de nossa humanidade!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010



Como idealizei as pessoas que participaram de minha vida! Quando eu era criança, papai parecia inabalável. Eu o via grande; suas mãos eram fortes, seus passos, decididos.



Mais tarde, elegi ícones nos esportes. Depois, na religião. Mas um dia meu velho estava bastante doente, alquebrado pela Síndrome de Alzheimer, e eu precisei descê-lo dentro de uma lona de quatro alças pelas escadas do seu apartamento. Do Eródoto José Rodrigues sobrava muito pouco. Enquanto descíamos, vi seu corpo balançando, decrépito e magro. A rede empunhada por quatro homens o jogava de um lado para outro; a valsa era macabra. Lembrei de quando segurava sua mão e me sentia amparado. A decadência física de meu pai escancarava quão efêmeros nós somos. Daquele dia em diante passei a repetir: ninguém é inabalável em sua subjetividade emocional; as mais sólidas convicções intelectuais sofrem abalos; nenhuma pretensão moral é de aço inoxidável.



Não existem monstros ou santos. Todos somos flamas oscilantes. Carregamos sombras na alma. Não passamos da combinação ingênua de noviços, ineptos em abraçar o bem, e de bandoleiros, hesitantes na prática do mal.



Viver consiste no desafio de alargar o coração e deixar que réstias de luz iluminem as nossas sombras. Não permitamos que trevas se alastrem dentro da gente. Demônios tenebrosos se multiplicam em ambientes lúgubres. No alto da colina da ilha chamada vida, sejamos lanterneiros, sempre a projetar nosso farol na direção de algum viajante perdido. Não esqueçamos: só se credencia a morar no céu quem, na terra, não abandonou o mandato de ser luz.



Fujamos do ar viciado do negativismo. Aprendamos a talhar nossa história sem nos deixar destruir pela perversidade do mundo. Perseveremos em fazer o bem. Os cínicos desistem da lida; os pessimistas ajudam a empurrar a história para o desespero; e os neofundamentalistas tentam fazer nascer, a fórcipes, um mundo desde as suas verdades. Forjemos a nossa humanidade com a constatação de que somos limitados. Esvaziemos a arrogância de ter toda a verdade. A verdade reside na democrática convivência dos povos.



Reconheçamos que cada indivíduo é um universo; suas relações sociais são infinitas. Não tentemos imobilizar a dinâmica da cultura ou da ética. Bem e mal se transformam velozmente. A tarefa de joeirar virtude e vício é complexa. Não há códigos suficientes que abarquem todas as nuanças da vida. Crescemos quando nos abrimos para uma coexistência inclusiva, sem preconceitos e sem ódios. Viver é amadurecer a arte do diálogo. Ao caminharmos na senda do amor, reconheceremos Deus no rosto do próximo.



Os que almejam humanidade fazem escolhas responsáveis; só eles discernem que o futuro jaz, latente, nos grãos plantados hoje. Só germinarão fraternidade e paz quando justiça for semeada. As máquinas de guerra devem ser desmontadas para que, logo, o arado substitua a espada e o cordeiro não tema pastar ao lado do leão.



Humanidade é obra que só pertence a nós, os humanos. Então, que se abandone a ideia de que o bem ressurgirá da ganância, do consumismo, do individualismo e da soberba.



Ergamos a nossa humanidade sempre cientes de nossa pequenez. Sem a soberba dos falsos campeões, celebremos cada encontro. Valorizemos quem amamos. Acolhamos os discriminados, os deficientes, os esquecidos. Contemplemos a história como artesãos que limam o ouro. Defendamos o direito, demos as mãos ao pobre e aguardemos: breve brilhará o sol da justiça, trazendo cura sob suas asas.


Ricardo Gondim
Soli Deo Gloria.

30-08-10

Verciculos biblicos que não existem... Mais que são usados nas pregações!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010


1. “Onde está seu coração, ali está o seu tesouro.”
Este “versículo” é tão usado pelos presbíteros, e citado pelos cristãos em geral, que é difícil encontrar alguém que identifique sua falsidade. De forma que podemos considerá-lo até como um “aspirante a versículo”. Na verdade, a maioria dos evangélicos acredita que, tão certo quanto o fato de Deus ser composto por três Pessoas, estas palavras são da própria Bíblia. A confecção deste texto inverídico deve ter sido feita após uma leitura desatenta do Sermão da Montanha, especificamente na parte em que o Mestre prega sobre o ajuntamento ilícito de riquezas na terra. Repare a diferença entre o trecho original e o texto distorcido pelos homens:



“Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”

(Mt 6.21)



Os descuidados invertem o dito do Senhor Jesus: colocam “coração” onde está escrito “tesouro” e põe “tesouro” onde está escrito “coração”. Isso para que dê a aparência de que Cristo ensinava que não importa a quantidade de bens materiais que a pessoa possua: bastaria ela colocar o coração em Deus que estaria tudo resolvido.



O que Jesus disse, realmente, é que nós podemos saber onde está o coração de uma pessoa observando onde ela ajunta suas riquezas: no céu ou na terra.



Vale lembrar que isso não condena o enriquecimento material, defendido como uma bênção divina em toda a Bíblia (Ec 5.19; 1Tm 6.17). O Messias estava apenas usando um recurso semítico de linguagem, comum na Bíblia, onde o lado natural era enfraquecido para enfatizar o lado espiritual. Por exemplo:



a) "Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna..." (Jo 6.27)



Será que Jesus estava condenando o hábito de trabalhar pelo sustento material, ou Ele queria apenas dar importância ao ato de buscar as coisas de Deus? Outro exemplo do recurso semítico usado por Jesus é encontrado no Antigo Testamento, onde José diz:



b) "...não fostes vós que me enviastes para cá, e, sim, Deus…" (Gn 45.8)



Assim, poderíamos concluir que os irmãos de José não o mandaram para Egito. Mas, quatro versículos antes, ele havia dito: "Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito." (vs. 4)





Pregando sobre a forma de amar aos semelhantes, o apóstolo João declara:



c) "Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (1Jo 3.18)



Fica claro que João não desejava proibir o uso de palavras no exercício do amor, mas somente afirmar que o amor não pode se limitar ao uso delas. De qualquer forma, não devemos e não podemos criar textos bíblicos para defender o ajuntamento de riquezas terrenas, pois a própria se encarrega de fazer tal defesa em inúmeras outras porções.







2. “A fé vem pelo ouvir, e ouvir a Palavra de Deus.”



Igual ao versículo anterior, esta frase é corriqueiramente declarada aqui e ali, sempre que o assunto tocado é fé. Ele é tão engenhosamente elaborado que muitos homens e mulheres de Deus o “soltam” de vez em quando, crendo piamente de que estão proferindo a Palavra de Deus. Na verdade, o que a Bíblia ensina é:



“De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus.”

(Rm 10.17) [ARC]



O apóstolo dos gentios está afirmando que o “ouvir” é produzido pela Palavra de Deus, e que é por esse “ouvir” que vêm a fé. É bem diferente do que os descuidados fazem a Bíblia parecer ensinar, pois, conforme a “pérola” pseudo-escriturística que eles criaram, é o ouvir do homem que gera a fé. Para entender melhor a diferença entre as versões de Rm 10.17, veja o que diz a Revista e Atualizada:



“E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.”



A palavra “ouvir”, empregada em várias traduções, tem o sentido de “entender”, “compreender” a mensagem do evangelho, por meio da pregação expositiva, e não ao mero ato de escutar.







3. “Os anjos queriam pregar o Evangelho, mas Deus reservou esta tarefa aos homens.”



É difícil entender de onde se originou esta tese teológica. Ela é tão espalhada pelas igrejas que se tornou quase um “adendo” popular à Bíblia, um versículo extraído da cartola mágica cada vez que se fala sobre a necessidade de levar as boas-novas aos perdidos. Apesar da raiz desta árvore infrutuosa não ser de tão fácil identificação, podemos sugerir que ela se encontra nas palavras de Pedro, o apóstolo dos judeus:



“A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar.” (1Pe 1.12)



Talvez alguém que não conhece o sentido do termo “perscrutar” tenha lido o texto e daí tirado uma falsa conclusão, imaginando que o pescador de homens teria escrito que as “coisas” que os anjos anelam perscrutar é a atividade da pregação, e que perscrutar significa “fazer”. Embora seja essencial conhecer o sentido dos termos usados na Bíblia, o indivíduo que fez o versículo “abíblico”, que estamos desmascarando, vir à luz, não precisava recorrer ao dicionário para interpretar adequadamente o escrito de Pedro.



Veja o que diz a Revista e Corrigida:



“..para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.”



A tradução dos monges de Maredsous reza:



“Revelações estas, que os próprios anjos desejam contemplar.”



O que os seres celestiais desejam receber são as revelações proféticas de Deus, e não o encargo de levar o evangelho aos pecadores.







4. “E vi uma taça de ouro no céu. E perguntei: Que é isso, meu senhor? E me respondeu: Lágrimas de santos.”



Diferentemente das revelações divinas que os anjos queriam conhecer, as invenções humanas que vimos até aqui são pérolas baratas, recolhidas nas águas rasas do relaxo para com a Palavra de Deus. O pseudo-versículo transcrito acima foi citado duas ou três vezes por um querido pastor, a quem considero como grande pregador, e que possui uma igreja de tamanho médio, o que prova que ninguém está livre de soltar das suas “furadas” de vez em quando.



Este presbítero afirmou, com uma certeza tão segura quanto sua fé na auto-existência de Deus, que o diálogo acima foi tecido durante uma visão do apóstolo João, no livro de Apocalipse. Por incrível que pareça, ele não se preocupou em procurar este texto na Bíblia, quer antes de citá-lo, quer após, na repetição de seu erro. O mais próximo que lemos no livro das revelações ao que o referido pastor disse é o que segue:



“E, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.” (Ap 5.8)



“Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, que são e donde vieram? Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro (...) E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.” (Ap 7.13,14,17)



A junção desalinhada destes versículos deve ter resultado naquela prole híbrida que, infelizmente, foi apresentada no púlpito daquela congregação ao povo que ali estava, como sendo a Palavra de Deus. Resta saber quem foi o pai da criança, o qual não apareceu na apresentação da bastarda.







5. “Ficai em Jerusalém até que seja glorificado do alto”.



Igual ao versículo anterior, esta “muamba” é o resultado da fusão de dois textos inspirados. O que o torna mais abominável que todos os outros é que tem, em sua genealogia, um problema semelhante ao visto na distorção de 1Pe 1.12: a falta de compreensão acerca de uma determinada palavra.



“Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de águas vivas. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.” (Jo 3.37-39)



“E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes” (At 1.4)



Durante um estudo bíblico que ocorria em uma célula um certo rapaz, a quem estimo e tenho como um servo de Deus, disse que havia uma parte da Bíblia em que Jesus aconselhava seus apóstolos a ficarem em Jerusalém até que Ele fosse glorificado, ocasião em que o Espírito Santo desceria sobre eles. De acordo com aquele jovem, isso significava que Cristo ficou esperando que os discípulos o louvassem, glorificando-o, a fim de que o batismo no Espírito Santo fosse concedido a eles. Na realidade, o apóstolo do amor, em sua biografia de Jesus, não empregou a palavra “glorificado” com o sentido de “elogiado” ou “louvado”. Eles quis dizer que Jesus, como homem, ainda não havia sido “engrandecido”, ou “exaltado”, o que só ocorreria quando fosse levado à presença de Deus, a fim de se sentar ao lado do trono e ser reconhecido como Deus por Sua criação (Fp 2.9-11; cf. Is 45.23).



Confira o que a Bíblia na Linguagem de Hoje verte em Jo 7.39:



“Jesus estava falando a respeito do Espírito Santo, que aqueles que criam nele iriam receber. Essas pessoas não tinham recebido o Espírito porque Jesus ainda não havia voltado para a presença gloriosa de Deus.”



O apóstolo Pedro confirmou que Cristo foi glorificado por Deus, na ocasião de sua assunção e exaltação divina:



“Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis. (...) Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.” (At 2.33,36)







6. “Toda a terra se encherá da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.”



Esta passagem fictícia é muito bonita – existe até uma canção que entoamos sobre ela em minha igreja – mas não faz parte dos escritos inspirados. Na realidade, o que a Bíblia afirma é:



“Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.” (Is 11.9)



“Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.” (Hc 2.14)



Como se vê, em momento algum se afirma que a terra se encherá da glória do Senhor. E isso para o desgosto dos que, mesmo com dezenas de anos de Evangelho nos ombros, tinham a frase supra-citada como sendo uma autêntica profecia divina.







7. “E Moisés disse: Que hei de fazer, Senhor? Pois eis que os egípcios se reúnem contra mim e contra este povo, a quem escolheste. E o Senhor disse a Moisés: Toca na águas.”



Deus não ordenou que Moisés tocasse no mar, e, realmente, não foi isso o que este profeta fez. Leia o relato singelo que se contrasta com a idéia exposta acima:



“Disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem. E tu, levanta o teu bordão, estende a mão sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar seco.(...) Então, Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o Senhor, por um forte vento oriental que soprou toda aquela noite, fez retirar-se o mar, que se tornou terra seca, e as águas foram divididas.” (Êx 14.15,16,21)



Para quem possui dúvidas, basta atentar em que Moisés dividiu o mar não pelo toque de seu bordão na água do mar, mas pelo fato de estendê-lo sobre a água, fazendo com que um vento leste soprasse por toda a noite até dividir aquela massa líquida, que teria se juntado ao sangue hebreu caso Deus não houvesse intervindo com tal milagre (que, repetindo, não envolveu nenhum toque de vara).



Parece que há pessoas que não gostam do legislador de Israel, pois, como se não bastasse ele haver tocado na pedra para dela extrair água – desobedecendo à ordem de Deus para somente falar à pedra –, ainda querem fazê-lo incorrer em um delito de igual gravidade. Deste jeito, não era nem preciso esperar chegar nos limites de Canaã: nem mesmo da terra do Egito o escolhido de Deus teria passado. Tsc, tsc, tsc...







8. “Jovens, vós sois a força da igreja.”



A fim de defender a importância dos cristãos jovens, um querido e dedicado líder de igreja tinha por costume citar este “versículo”, a fim de dizer que eles seriam o motor do Corpo de Cristo. Isso é uma distorção grosseira e irresponsável da Palavra de Deus, que afirma algo muito diferente, porém também honroso acerca dos jovens convertidos do 1º século:



“Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno.” (1Jo 2.14c)



Oremos fervorosamente para que os jovens da Igreja Contemporânea também exibam estas três características, removendo e enterrando o que é velho (cf. At 5.5,6) para dar lugar às coisas novas do Senhor, uma nova porção do Espírito que caia como vinho fresco sobre a Igreja (Lc 5.37-39; Ef 5.18), abundando em conhecimento da Palavra (Mt 13.51,52; 1Jo 2.20,27), para que esta venha a ter cumprimento: “...e os jovens terão visões” (At 2.17).







9. “E, aconteceu que, subindo a arca do Senhor a Jerusalém, ao som da harpa, do alaúde e da cítara, Davi dançava no Espírito, com todas as suas forças.”



Hoje em dia, há pessoas que não aceitam o que a Bíblia ensina, em sua totalidade, acerca do louvor a Deus. Apesar de tão espirituais, elas são atingidas por uma “micalite aguda” (cf. 2Sm 6.20), que soa como um gongo pseudo-moralista toda vez que, numa reunião de culto, um crente se coloca a expressar sua gratidão e alegria ao Senhor usando todo o seu corpo, além dos lábios e das mãos. Para disfarçar essa mentalidade carnal, alguns afirmam que Davi – e também a profetiza Miriã –, dançou tomado pelo Espírito Santo, em uma ocasião única e inigualável, ignorando outras porções escriturísticas (Jz 21.19,20; Sl 149.3; 150.4; At 3.8).



É certo que o rei hebreu dançou mesmo no Espírito. Afinal, tudo o que os servos de Deus fazem é sob a direção Dele.



“Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.” (Gl 5.25)



Se a dança davídica não fosse espiritual, o Senhor não teria se agradado dela, da mesma forma que Ele não se agrada quando alguém lhe entoa um cântico “na carne”, sem meios de render-lhe sacrifícios de louvor com os lábios (Hb 13.15).



Mas afirmar que o rei foi possuído por Deus enquanto levava a arca, dançando em estado de êxtase, é forçar o que está escrito e ir além da verdade – embora estas experiências fossem comuns entre os profetas daquele tempo.







10. “Tocava Davi sua harpa no palácio de Saul. E havia que, subindo sua adoração ao Senhor, o rei era liberto do espírito que o atormentava.”



Esse é um dos maiores mitos disseminados entre os evangélicos. As Escrituras não afirmam que Davi louvava a Deus perante o rei Saul, e tampouco que o demônio saía deste em razão da sua “adoração ungida”. Na verdade, os toques do jovem israelita, dedilhando as cordas de seu instrumento, acalmava a mente perturbada do monarca, causando-lhe um efeito terapêutico. Isso era meramente paliativo, pois o espírito voltava a atacar periodicamente, necessitando que Davi tocasse novamente para reverter o estado frenético em que o rei d’Israel ficava ao ser controlado por aquele demônio de loucura.



“E sucedia que, quando o espírito maligno, da parte de Deus, vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa e a dedilhava; então, Saul sentia alivio e se achava melhor, e o espírito maligno se retirava dele.” (1Sm 16.23)



Isso revela que, muitas vezes, métodos humanos podem surtir efeitos benéficos sobre vítimas de espíritos de cegueira, epilepsia, mudez, transtornos mentais, e outros.







11. “Cristo virá, e os mortos ressuscitarão; num instante, num abrir e fechar de olhos, nós subiremos a ele, e para sempre estaremos com o Senhor.”



Creio que este seja um dos dez principais contrabandos, vendidos nas igrejas evangélicas, como autênticos versículos bíblicos. É de uma natureza tão torpe, que é triste averiguar a imensa popularidade que conquistou em todas as camadas, dos novos convertidos até os maiores mestres da Palavra. Veja por si mesmo o que ensina a Palavra divina:



“Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.” (1Co 15.51,52)



O que o ministro dos gentios está dizendo? Que o arrebatamento será tão rápido como um piscar d’olhos, ou que a transformação dos nossos corpos –de mortais a incorruptíveis– será assim? É claro que a segunda opção é correta.



Esta história de Jesus voltar e os cristãos serem transformados e transladados, num milésimo de segundo, conseguiu se entremear nas páginas bíblicas em razão da aceitação do dispensacionalismo, um sistema escatológico que ensina que a Igreja não passará pela Grande Tribulação. Como os crentes poderiam ser arrebatados sem que o mundo os visse subindo até o Senhor? A resposta está neste texto pseudo-escriturístico.







12. “Não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução; antes, embriagai-vos com o Espírito Santo.”



Esse é usado para defender as experiências de êxtase, nas quais os crentes balançam, caem, riem e fazem outras coisas mais. É uma tolice recorrer a uma invencionice tão descarada para embasar estas coisas. Há textos verídicos que abrem espaço para crermos que o Espírito Santo pode fazer as pessoas ficarem como ébrias. Para saber mais sobre isso, consulte o estudo “As Escrituras e os Êxtases Espirituais".







13. “Em verdade, em verdade vos digo: o diabo vem para matar, roubar e destruir. Mas eu vim para tenhais vida, e vida em abundância.”



“O ladrão não vem senão para matar, roubar e destruir. Mas eu vim para que tenhais vida, e vida em abundância.” (Jo 10.10)



Quem é o ladrão que mata, rouba e destrói? O contexto clarifica a identidade de tal personagem:



“Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram.” (vs. 8)



No vs. 10, Cristo não está especificando uma pessoa em particular como “ladrão supremo”, que seria Satanás, mas afirmando um conceito genérico: uma pessoa que recebe o título de “ladrão” tem por ocupação a apropriação total do bem alheio, mesmo que isso inclua roubar, destruir e matar aos outros. Contrariamente a isso, Jesus não é ladrão, pois Sua obra é o oposto disso: trazer a vida abundante, que é a vida eterna, espiritual. Em momento algum o Mestre cita a existência ou atuação do diabo.







14. “Buscai, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas.”



15. “Vós escolhestes a Saul sobre vós e vossos filhos, mas eu, o Senhor, não o escolhi; eis agora a Davi, homem segundo o meu coração, a quem tirei do aprisco de seu pai para reinar em Israel.”



16. “Irmãos, não desfaleçais; pois nos últimos dias virá o enganador, transfigurado em anjo de luz, o diabo e Satanás, que seduzirá a terra inteira. Ele surgirá como homem, falando e enganando a muitos, mas os escolhidos não lhe darão crédito.”



17. “E Sansão crescia em força e graça diante do povo de Israel; e era o varão mais forte de toda a terra, pois ninguém se igualava a ele entre os hebreus, os filisteus, os egípcios ou dos do lado da banda do oriente.”



18. “Aproveitando o sono de seu marido, Dalila foi e cortou-lhe as madeixas da cabeça, nas quais não passara navalha desde o nascimento; pelo que perdeu ele suas forças.”



19. “E, após os apóstolos terem visto o Senhor manifestado, chegou Tomé ao lugar em que estavam reunidos; contando-lhe os discípulos que o Senhor ressuscitara, e que havia aparecido a eles, não creu ele, pois era incrédulo, e duro de coração.”



20. “Vigiando em todo o tempo acerca do vosso falar e do vosso trato com os outros, pois Satanás anda em derredor, anotando nossas palavras; vede, portanto, que vossos dizeres não sejam usados para condenação, mas para glória no Dia do Senhor Jesus.”



21. “Acautelai-vos, pois Satanás, vosso inimigo, aguarda o momento de vosso desânimo para vos arrastar para o inferno, onde há pranto e ranger de dentes.”



22. “O diabo marca toda palavra que falamos.”



23. “E aconteceu que, com a pregação de Pedro, mais de três mil almas se converteram no dia de Pentecostes.”



Com certeza, muitos outros versículos “falseados” tem aparecido pelo mundo afora. Estes são os que conheci até hoje, sem contar as conclusões totalmente infundadas que alguns têm feito sobre textos bíblicos, tais como:



a) Pregar que Jesus levou nossas doenças físicas, baseando-se em Is 53.4,5, que é uma profecia do Antigo Testamento, que deveria ser interpretada à luz do Novo Testamento, em Mt 8.16,17 e 1Pe 2.24;

b) Ensinar que a prosperidade é um direito dos cristãos, com base nas promessas de Dt 28.1-14, enquanto as instruções sobre as guerras aos cananeus são espiritualizadas;

c) Declarar que a Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação, construindo um castelo de areia sobre 1Ts 5.9, em vez de ler este versículo à luz de Ap 14.10;

d) Isolar o texto de Dt 6.4 para negar a pluralidade de Pessoas na unidade de Deus, enquanto o Novo Testamento ensina que essa unicidade é formada por “o Pai, a Palavra e o Espírito Santo” (1Jo 5.7, Almeida), sendo que o próprio Antigo Testamento já deixa isso implícito (Gn 1.26 c.c. Is 44.24).



Além disso, ouvimos também as frases engraçadas, que são facilmente identificadas por qualquer conhecedor mediano das Escrituras:



“Se ajude, e Eu te ajudarei”.



“Quem pariu Mateus que o cuide”.



E por aí vai.



Autor: Rafael Gabas Thomé de Souza

O autor é é estudante e ex-atirador do TG 02-010 em Araçatuba (SP)

Fonte: [ Militar Cristão ]

Recursos do homem e recursos de Deus!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010



Este versículo que lemos, é de grande valor para as nossas vidas nos dias de hoje, como o foi nos tempos passados quando estas palavras foram pronunciadas. Nestas palavras encontramos a essência de Deus, a verdade de Deus e o poder de Deus.




Temos aqui para nós, assim como foi para Moisés, a chave para uma vida bem sucedida na “fé”. A nossa vida diária depende de entendermos claramente a verdade aqui contida; a nossa vida espiritual e o nosso chamado, depende de experimentarmos o poder destas palavras.



Quando cantamos: “Rompendo em fé”, será que realmente sabemos o que estamos cantando? Será que sabemos realmente como romper em fé?



Vamos entender primeiramente como a “fé” opera em nós e através de nós, apenas compreendendo o seguinte: em Mateus 9:38, Jesus disse: “Rogai, pois, ao Senhor da Seara que mande trabalhadores para a sua seara”. O próprio Senhor Jesus, deu a chave para a oração que Deus responde, lembram-se?



“...que tudo quanto pedirdes ao Pai em Meu nome, Ele vo-lo conceda.” João 15:16 e em Marcos 11:24 “Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco.” Também em 1 João 3:22 diz: “e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável.”



Quando a oração que fazemos é aquela oração que vem do coração de Deus, é certo que haveremos de receber, portanto, temos um povo que ora, um Deus que responde e trabalhadores que aceitam o chamado para servir a Jesus. Entretanto, temos igrejas que não enviam por falta de recursos ou porque algum homem tem um projeto mais importante que os projetos de Deus para a salvação dos perdidos.



É fácil ter fé para pedir mais trabalhadores para a seara, mas parece ser muito difícil ter fé para sustentá-lo no treinamento e no campo. Pedir é um movimento de palavras; significa simplesmente falar com Deus. É nesse momento que entra a fé em seus dois aspectos diferentes de atuação na nossa vida.



O primeiro é o exercício da fé “abstrata”, é quando você entra em oração por algum motivo, mas para por ai.



O segundo aspecto, é a tomada de atitude. Tomemos como exemplo a oração feita para que Deus envie trabalhadores para a seara, nós oramos, Deus respondeu mandando obreiros, mas é nessa ora que entra o exercício da fé na prática.



Enviar é a prática do que se falou e pediu. Exige ação; requer a tomada do cabo do arado. É a hora de mexer com os bens do homem ou da organização. É o exercício da fé concreta, real.



Normalmente funciona assim: parece que quando pedimos, Deus está precisamente ali, presente. Mas quando “precisamos por os pés no Jordão”, Deus está tão longe. É muito triste na nossa vida, quando entramos na presença do Senhor em oração, Ele nos responde, e depois não cumprimos a nossa parte com Ele. Imaginem os trabalhadores chegando e então dizemos que não poderemos enviá-los, porque não temos dinheiro.



Será que o mesmo Deus que mandou os trabalhadores não haverá de dar recursos necessários para enviá-los?



Este é exatamente o cerne do problema, os recursos dos homens e os recursos de Deus. Na hora do culto nossa mente está fixa no poder de Deus, no dono da prata e do ouro, porém, no meio da semana, os olhos da incredulidade enxergam apenas o medíocre saldo bancário (pelo menos é como eu vejo o meu, todo o dia), é como vemos o medíocre cofre da igreja.



Existe também outro aspecto muito importante, mas pouco lembrado, pelo menos quando tratamos de nossos próprios interesses, que é a questão de fazer a “vontade de Deus”. O próprio Senhor Jesus, mais uma vez deu o exemplo, quando Ele se viu em tremenda agonia e dor, mas acabou se rendendo à vontade de Deus. “...faça-se a Tua vontade e não a minha”.



Qual é vontade que queremos para a nossa vida? A minha própria? Ou a vontade de Deus?



Moisés se rendeu à vontade soberana de Deus! Ele se pôs a caminho, de volta ao Egito, de volta ao desconhecido, pois tudo era novo para ele. Passaram-se 40 anos, ele já não era o “príncipe do Egito”, ele já não era o comandante de exércitos, ele não detinha mais nenhum poder.



Ele era apenas e tão somente um pastor de ovelhas. Mas ele obedeceu sem mesmo entender direito o que estava acontecendo, a ordem de Deus. Ele não disse: “mas Deus, eu não tenho dinheiro, eu não tenho mais poder, eu não tenho mais nenhum direito, eu não tenho recursos”!!!!



Aquela seria uma missão impossível, não fosse pelos recursos ali disponíveis. Mas que recursos estavam disponíveis? Recursos divinos ou humanos?



Houve um momento quando Moisés respondeu: “Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?” Êxodo 3:11. Ele estava pesando seus próprios recursos, mas Deus quando lhe respondeu no texto de Êxodo 3:20, Ele pensava em enviar Moisés com recursos além do entendimento humano.



Quando Deus transformou o cajado do pastor Moisés em uma cobra, foi apenas uma pequena demonstração da grandeza dos cofres divinos. Significativamente, o ato de Moisés ao jogar a vara ao chão para que o poder de Deus se manifestasse, significa que devemos lançar os nossos recursos nas mãos de Deus.



Moisés aprendeu após muita luta interior diante da insistência e promessas de Deus, que a guerra não era sua, mas do Senhor. Então ele mobilizou o povo dizendo: “Não temais. Aquietai-vos e vede o livramento do Senhor que hoje vos fará; porque aos egípcios que hoje vedes, nunca mais os tornareis a ver. O Senhor pelejará por vós e vos calareis” (Êxodo 14:13,14). Quão difícil deve ter sido para Moisés dizer essas palavras do Senhor, quando ele e o seu povo estavam completamente “encurralados”.



A grande decisão tinha um nome, e era, Mar Vermelho. Atrás deles estava o poderoso exército egípcio e na frente o obstáculo sem ponte.



E agora Moisés? Onde estão os recursos?



A resposta de Deus foi impressionante: “Porque clamas a mim? Dize aos de Israel que marchem”, Êxodo 14:15.



“Marchar para o mar? Isso é loucura!”



Muitas vezes esses têm sido os nossos pensamentos: “Onde estão as embarcações? Onde estão os marinheiros experientes para nos guiar?”. Talvez essas tivessem sido as questões discutidas entre o povo.



Deus ordenou a Moisés: “Levanta a tua vara, estende a mão sobre o mar e divide-o para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco”, Êxodo 14:16. Que rica oportunidade para os homens presenciarem as maravilhas dos recursos de Deus! Eles estavam preocupados com o que eles precisavam ver, enquanto Deus estava prometendo e mostrando o que eles eram incapazes de ver, ainda.



A Noé, Deus mandou que preparasse um navio. A Moisés, ao contrário, Deus mandou que caminhasse para o mar, a pé e somente pela fé. Era o desejo de Deus, como o é até nos nossos dias, revelar-se de forma mais íntima como o supremo e soberano Criador e Consolador das forças da natureza.



Plantar, regar, colher e cozinhar os deliciosos cereais e vegetais do Egito eram recursos exigidos pelos hebreus a fim de atravessar o desafiante deserto. Mas os recursos de Deus trouxeram o maná do céu, que, mais que uma simples comida, tipificou a futura vinda do próprio Deus à terra na pessoa de Jesus. Veja João 6:51 “Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão viverá para sempre....”



Dos recursos de Deus vieram codornizes do céu e saiu água da rocha. O exército de Israel vagando pelo deserto, cansado e sem nenhuma arma poderosa, liderado por Josué, lutou contra os Amalequitas, enquanto os braços cansados de Moisés sustentados por Arão e Ur, apontavam para os recursos de Deus nos céus. E eles venceram.



Quem não crê nos recursos de Deus, não deveria orar para que Deus levantasse trabalhadores para a Sua seara, ou para qualquer outra coisa. Quem não está pronto para aceitar grandes desafios, a colocar a fé em prática e se apoiar na autoridade e poder de Jesus, não deveria sequer pretender trabalhar na obra de Deus.



O que vou dizer agora para finalizar, deverá ser aplicado tanto para missões como também para a nossa vida diária: Falta o temor do Senhor que é o princípio da sabedoria. Sabedoria para usar o dinheiro de Deus e colocar a Grande Comissão de Jesus em primeiro plano. O mesmo Jesus que disse: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura”, Marcos 16:15, é o mesmo que disse: “É me dado todo o poder, no céu e na terra”, é o mesmo que disse: “...E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos”, Mateus 28:18,20.



Falando em missões ou evangelismo, esta é a melhor e mais abundante fonte para o homem ter acesso aos recursos sobrenaturais de Deus.



Fonte: [ SOBERANA GRAÇA ]

Via: [ Ministério Batista Beréia ]

O coração essa máquina tão poderosa quanto enganosa!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O ser humano traz no interior de seu peito uma máquina poderosíssima, pela biologia denominada coração. Possui cerca de 12 cm de comprimento, 9 cm de largura e 6 cm de espessura, pesando aproximadamente 250 gr, medidas e peso estimado para o coração de uma pessoa adulta.






Essa pequena máquina possui três camadas: o endocárdio (seu revestimento interno), o miocárdio (porção muscular de sua parede) e o pericárdio (revestimento externo derivado das cavidades do celoma). O compartimento cardíoco de parede mais espessa e vigorosa é o ventrículo esquerdo, responsável pelo bombeamento do sangue através de toda a grande circulação.





Existem válvulas entre os compartimentos cardíacos, dentre eles os grandes vasos que a elas se ligam. Entre o átrio e o ventrículo direitos, se encontra a válvula tricúspide, a qual possui três folhetos membranosos. Quando da contração do átrio, ela se abre e permite que o sangue passe. Quando o ventrículo se contrai, ela se fecha e impede o refluxo de sangue para o interior do átrio.

Entre o átrio e o ventrículo esquerdos, situa-se a válvula mitral (ou bicúspide), com dois folhetos membranosos. Seu comportamento é similar ao da válvula tricúspide.
A contração do coração se chama sístole, e corresponde à fase de ejeção ou esvaziamento. O movimento de relaxamento e enchimento de suas câmaras chama-se diástole.

Mecanismos extremamente precisos ajustam a frequência dos batimentos cardíacos, garantindo a chegada de oxigênio e nutrientes na medida necessária para todas as partes do corpo.

O coração de um adulto bate cerca de 72 vezes por minuto e bombeia cerca de 7200 litros de sangue por dia. É uma bomba tão potente que é capaz de jogar o sangue a uma distância de 120 metros (!). Sim, mas enquanto como órgão humano é poderoso, como sede dos sentimentos, isto é, figuradamente, é enganoso ao extremo. Não por acaso, a Palavra nos afirma que "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" (Jeremias 17.9). Nos informa ainda que "(...) do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias" (Mateus 15.19), além de centenas de outras referências bíblicas que podem ratificar essa verdade.

Mas o mais interessante é que, apesar de saber que ele é enganoso, muita gente se deixa levar por ele. Toma decisões segundo os seus próprios sentimentos (i.e., segundo o próprio coração) e tenta justificar com a assertiva de que "Deus falou comigo". Dessa maneira se colocam como Deus, uma vez que seguem seus próprios desejos. Depois não adianta reclamar...

Prezado, deixe de querer seguir o seu coração. Ele é enganoso. Tome decisões pautadas nos ditames da Palavra, que é bem melhor.

Deus abençoe sua vida.

Soli Deo Gloria

Alessandro Cristian

Fonte: [ Blog do autor ]

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