Onde esta a Bíblia?

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Não é onde está uma boa religião ou um bom pastor, ou um bom grupo de louvor, ou um bom músico.

Onde está a Bíblia?

Ela está em muitas religiões e até em muitos terreiros, mas não é praticada, as vezes é lida, estudada, mas pouco exercitada. Para muitos ela é apenas um meio de marketing para atrair pessoas, bons fluídos, boas companhias, boas coletas, bons depósitos, boa audiência para o camelódromo virtual de cds, livros com fórmulas milagrosas de bem viver.... O que vemos não é o que a Bíblia diz.

Observamos é uma exibicionice esvairada de poder para curar, desmantelar, tirar encostos, mandar embora diabo, pisá-lo.......

Onde está a Bíblia?

Os pisadores de sal grosso não apenas estupram a Palavra como também pisam-na. Muitos estão passando debaixo do portal da benção mas longe de estarem debaixo da autoridade da Palavra.

Onde está a Bíblia?

Para muitos ela é usada para manipular pessoas que são vistas apenas como números pagantes de um show, manipulados como marionetes, pessoas essas que são enganadas por manipuladores da Bíblia apenas para intimidá-los com maldições hereditárias e invencionices de maldições, pessoas essas que são manipuladas sob autoridades inventadas, autoridades delegadas por um título falsificado, imposto, um título conferido por carteirinha, um título que nunca vem de Deus e sim de homens inescrupulosos que deveriam usar a Bíblia como a Palavra de Deus, como único meio de se conhecer a Deus por meio de Jesus Cristo sob a pregação do genuíno Evangelho, poder de Deus para salvação de todo aquele que crê.

Onde está a Bíblia?

Empoeirada nas igrejas, nos púlpitos que outrora foram feitos para que a Palavra estivesse acima de tudo, esses mesmos púlpitos foram assaltados pelos palcos onde a estrela é um títere de satanás, inimigo mor da Palavra.

Onde está a Bíblia?

Em um mundo onde as pessoas dizem amar a Deus, mas aborrecem sua Palavra; em um mundo onde quem deveria ser conhecedor dela, a desconhece; um mundo onde se espera que pelo menos aqueles que se denominam pastores(as), bispos(as), apóstolos(as) a conheçam, praticando-a e ensinando-a.

Onde está a Bíblia?

Em um mundo onde os pregadores fazem de conta que pregam e o povo faz de conta que é edificado. E pregadores e povo saem enganados.

Onde está a Bíblia?

Vemos a cada dia um crescimento numérico de “gospels” analfabetos de Bíblia. Sabem de tudo: sabem como cantar, como dançar, como pular, como sair do chão e levantar as mãos como se fossem para brisas de carro. Sabem de tudo, até como fazer células e ainda dizem:

“Plantamos igrejas por meio de células”, mas o que vemos é que estão:

“Plantando células através de igrejas”.

Aliás, nunca vi alguém começar a tal de célula sozinho, é sempre usando uma igreja já estabelecida para limentá-las e depois ainda dizem que a igreja denominacional é que não funciona.
O fato é que esse número vem crescendo a cada dia sob várias fórmulas, MENOS A BÍBLICA:

ARREPENDEI-VOS E CONVERTEI-VOS. Pergunto novamente:

ONDE ESTÁ A BÍBLIA?

Procure saber onde está a Bíblia em tua vida, em tua casa, em tua igreja?
No lugar em que voce congrega pergunte, quem a ministra tem vida?
Tem autoridade do céu?
Ou está debaixo de uma autoridade conferida por uma carteirinha da net?
Ou por uma autoridade conferida a um maluco por um grupo de descontentes que dentre eles fazem um 'mestre'?

Querem dominar tudo, mas infelizmente, não dominam nem a si próprios e menos ainda a Palavra de Deus. Onde está a Bíblia? Para honra e glória do Nome de Jesus ela ainda está em muitas vidas de homens e mulheres que sinceramente sofrem pela Palavra, se afadigam por ela. Ela ainda está em muitos lugares de estudos, de pessoas ávidas pelo conhecimento, onde ainda acontecem reuniões de estudos bíblicos e de orações, e o crescimento espiritual dessas vidas se faz notório.

Onde está tua Bíblia?

Onde está a Bíblia em tua denominação?
Que lugar ela ocupa?
Quanto tempo ocupa? Se em tua denominação ela não tem a primazia, não é a regra de fé e prática, aconselho-te:

“saia daí antes que te levem no curso cego desse mundo mesquinho onde a moda é brincar de igreja brincar de dominar, de determinar, de fazer apenas coreografias malabarísticas para prenderem a atenção de crianças espirituais enquanto a cada dia se distanciam de Deus”.

"Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia!" - Salmos 119:97

2 Timóteo 4:3 “Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;”

1 Timóteo 4:1 “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,”

Judas 4 “Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.”

"Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia!" - Salmos 119:97

As opções de minha alma

terça-feira, 23 de junho de 2009

Não pretendo fazer teologia com verdades “puras”, abstraídas da Bíblia a partir do pressuposto de que uma correta dissecação do texto garante a verdade. Preocupo-me com problemas éticos e práticos da pastoral. Lido com pessoas reais, que vivem problemas reais, que fazem perguntas reais.

Não pretendo fazer teologia a partir de afirmações teóricas descoladas das questões “duras” que intrigam a minha alma. Quero ser realista. Entendo por realismo, o esforço de aproximar coração e mente da existência. Acredito que o Logos, o Verbo, se fez carne e habitou entre nós; vimos, tocamos e cheiramos a verdade. O conhecimento do Logos não se restringe à racionalidade, mas transborda para o compromisso, para a comunhão, para a solidariedade e para a busca da justiça. A obediência da fé tem mais possibilidade de compreender os mistérios de Deus que o estéril exercício da racionalidade.

Não pretendo fazer teologia a partir da letra do texto, que mata. Entendo que certas verdades só são captadas pelo espírito. É preciso nascer, nadar, voar, absorver-se, divagar no Espírito para fragilmente intuir o Mistério. As cataratas espirituais caem dos olhos; as vestes puídas são despidas; os vícios categoriais, abandonados, mas só molhamos o calcanhar no rio eterno.

Não pretendo fazer teologia a partir do sucesso. Entendo que o carreirismo eclesiástico deságua em perversidade. Sacerdotes mataram o Nazareno. Teólogos acenderam fogueiras na Idade Média. Presbíteros sustentaram o aparthaid sul-africano. A verdade não se reduz à mecânica, ao ato de funcionar. Prefiro ostracismo ao aplauso dos pelegos da fé; exílio, aos holofotes do espetáculo religioso; abandono, ao adesismo interesseiro.

Não pretendo fazer teologia a partir das lógicas ensimesmadas. Reconheço que apesar de pequenos percalços, levo uma vida bem confortável. Procuro não permitir que vantagens, amparos, privilégios, me roubem da compaixão. Admito que é muito fácil abstrair sobre o sofrimento universal de dentro de zonas de segurança. Entendo o grande projeto de Deus para a humanidade: trocar corações de pedra por corações de carne. Assim, preciso molhar meus textos com lágrimas, impregnar meus discursos com misericórdia, calcar minha história com ternura.

Caminho ao sabor do vento. Navego, impreciso. Trabalho constrangido pelo amor. Vivo pela graça. Espero joeirar da fragilidade a bem-aventurança da mansidão. E com ela herdar a terra.

Soli Deo Gloria.

Elogio à beleza

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O belo se esconde no evidente. Imiscui-se por toda a parte. Tinge a textura do cotidiano. Muitas vezes camuflado no óbvio, pega o coração de surpresa. Olhos displicentes podem não captar a formosura, que permeia a vida. Alma abatida não reconhece o inefável, que está por aí. Basta um instante, um hiato, um risco no céu e lá se foi o encantador, perdido para sempre. Alguma lindeza esquecida espera ser descoberta no fundo do pântano, na escarpa da rocha, no rosto crispado da viúva, no riso frouxo do adolescente.
As alvoradas despertam sede de beleza. O orvalho aguça o desejo de alimentar a alma com os muitos matizes do verde das matas. De repente, sempre de repente, desabrocha o anelo pela nuança semântica que tranfigura o texto em recado divino. A música calma deixa o coração estranhamente sorumbático. Mas, na mesma hora, uma excitação sobrenatural converte o lamento em vontade de pular de alegria. A beleza torna a vida irresistível.
O belo tem poder. Fascinante, inspira o poeta. Trasforma o leigo em criador fecundo. Incorpora contentamento no triste. Sensibiliza o bruto. Muda o apático em trovador. Incentiva o tosco a bailar no ritmo de melodias imponderáveis. Dá sensibilidade ao cético para perceber a eternidade na realidade crua.

O belo é divino.

Soli Deo Gloria
Site Ricardo Gondim

A vida

A vida é emoção. Apaixonados, lutamos contra os dias que escorrem como água entre os dedos. Imprecisa, não-evidente, enviesada, carente de construção, a vida espera ser talhada por artesãos. No caldo da angústia universal, confia que alquimistas transformarão atrevimento em circunspeção. Quer converter Valquírias em Marias, bárbaros em samaritanos.

A vida é mistério. De onde vem o sentimento de beleza? Por que entesouramos os instantes delicados do passado? Por que a morte desfigura e esfumaça os olhos? Para onde se expande a margem extrema do universo? Que mecanismo impede a mente de ressentir dores? Por que nos vemos como outra pessoa nos sonhos, mas sempre sendo nós?Infelizmente começamos com afirmações e esquecemos as perguntas. Não transformamos os pontos de interrogação em lupas. Presunçosos, não carregamos o pente fino da dúvida no bolso do colete. Cegos, temos medo das aporias. Desistimos dos porquês infantis e ficamos com as certezas que nos entorpecem.

A vida é triste. Agonizamos com a lama burocrática que encobre o vilarejo pobre. Impotentes, tentamos resistir o mal sistêmico que prescinde das pessoas. Não entendemos como as elites conseguiram inventara o motor-contínuo para energizar a máquina da injustiça. Perdidos, procuramos fazer com que bondade e misericórdia não desapareçam do vocabulário religioso. Abatidos, vemos a sordidez sentar na cadeira da polidez. A implacabilidade ganhar da bondade. A ambigüidade moral amordaçar a solidariedade.

A vida é bela - e sempre desejável, dizia o poeta. O dilúvio não descolore a aquarela que se refrata na neblina. Homens e mulheres continuam a esperar por um novo céu e uma nova terra, onde crianças brincam com serpentes. Percebemos o divino no bailar da folha enamorada do vento. Celebramos a formosura de viver no ancião que planta uma árvore, na mãe que ensina a filha surda a falar com as mãos, no menino que, na capoeira, faz da luta uma dança.

A vida é trágica. Subimos no palco sem roteiro. Não passamos de atores sem texto para decorar. Personagens que atuam sem noção do instante que as cortinas descerão. Contracenamos com gente que acabamos de encontrar. Vez por outra escutamos apupos e procuramos as máscaras sorridentes, que disfarçam os constrangimentos. Sem coxia, não temos para onde correr. Assumimos diferentes papeis mesmo sabendo que a tragédia é inevitável. Sofremos. Quando nos acostumamos com os holofotes, o diretor grita: acabou o espetáculo.
Soli Deo Gloria
Site Ricardo Gondim

Batismo do dia 030509

terça-feira, 9 de junho de 2009

Indo para no onibus para o Batismo

Pastor Rubiel

Dirigentes Anderson e Marcia

Irmão Nilton
Chegada ao Local

Batizandos do dia

Cerimonial

Deslocamento as Aguas

Em reverência














Fotos Igreja Comunidade Shalom - POA

Frente Igreja Porto Alegre

Fotos Igreja Comunidade Shalom - Canoas

Frente Igreja Canoas Culto do dia 17/05/09
Louvor
Renato, Rubiel e Robson

Introdutória
Pregação

A Vida

A vida é emoção. Apaixonados, lutamos contra os dias que escorrem como água entre os dedos. Imprecisa, não-evidente, enviesada, carente de construção, a vida espera ser talhada por artesãos. No caldo da angústia universal, confia que alquimistas transformarão atrevimento em circunspeção. Quer converter Valquírias em Marias, bárbaros em samaritanos.

A vida é mistério. De onde vem o sentimento de beleza? Por que entesouramos os instantes delicados do passado? Por que a morte desfigura e esfumaça os olhos? Para onde se expande a margem extrema do universo? Que mecanismo impede a mente de ressentir dores? Por que nos vemos como outra pessoa nos sonhos, mas sempre sendo nós?

Infelizmente começamos com afirmações e esquecemos as perguntas. Não transformamos os pontos de interrogação em lupas. Presunçosos, não carregamos o pente fino da dúvida no bolso do colete. Cegos, temos medo das aporias. Desistimos dos porquês infantis e ficamos com as certezas que nos entorpecem.

A vida é triste. Agonizamos com a lama burocrática que encobre o vilarejo pobre. Impotentes, tentamos resistir o mal sistêmico que prescinde das pessoas. Não entendemos como as elites conseguiram inventara o motor-contínuo para energizar a máquina da injustiça. Perdidos, procuramos fazer com que bondade e misericórdia não desapareçam do vocabulário religioso. Abatidos, vemos a sordidez sentar na cadeira da polidez. A implacabilidade ganhar da bondade. A ambigüidade moral amordaçar a solidariedade.

A vida é bela - e sempre desejável, dizia o poeta. O dilúvio não descolore a aquarela que se refrata na neblina. Homens e mulheres continuam a esperar por um novo céu e uma nova terra, onde crianças brincam com serpentes. Percebemos o divino no bailar da folha enamorada do vento. Celebramos a formosura de viver no ancião que planta uma árvore, na mãe que ensina a filha surda a falar com as mãos, no menino que, na capoeira, faz da luta uma dança.

A vida é trágica. Subimos no palco sem roteiro. Não passamos de atores sem texto para decorar. Personagens que atuam sem noção do instante que as cortinas descerão. Contracenamos com gente que acabamos de encontrar. Vez por outra escutamos apupos e procuramos as máscaras sorridentes, que disfarçam os constrangimentos. Sem coxia, não temos para onde correr. Assumimos diferentes papeis mesmo sabendo que a tragédia é inevitável. Sofremos. Quando nos acostumamos com os holofotes, o diretor grita: acabou o espetáculo

Penitencia

terça-feira, 2 de junho de 2009

Sinto-me companheiro de personagens bem desgostosos da Bíblia. Pensei em mencionar os pessimistas não religiosos, mas isso daria mais celeuma para cima de mim. Como estou mal com um monte de coisa ao meu redor, isso não seria bom. Ficarei apenas com os atormentados bíblicos.

Sou irmão de Asafe, aquele bardo que quase se desviou quando mirou a prosperidade dos ímpios (Sl 73). Mas, ao contrário dele, não os invejo, fico só com uma pulga atrás da orelha. Por que a sorte premia gente infame? Os íntegros se desgastam para ganhar milímetros na prática do bem. Revolto-me com os escroques que alcançam notoriedade enrolando os incautos com lorota vulgar. Meu cansaço já virou fastio e meu incômodo, letargia.

Vejo-me parceiro de lamentações com Jeremias. Semelhante a ele, tenho vontade de perguntar: “Tu, Senhor, reinas para sempre; teu trono permanece de geração em geração. Por que motivo, então, te esquecerias de nós? Por que haverias de desamparar-nos por tanto tempo”? (Lm 5.19.20).

Amanheço atraído por Oséias. Divido sua indignação contra os sacerdotes que mercadejam esperança. Da medula dos ossos vem a minha indignação. Não partilho da euforia dos evangélicos quando celebram vertiginoso crescimento numérico. Vale a pena? Esse crescimento contribui pouco com o arrefecimento do inferno existencial, e produz mais neurose religiosa que vida que valha à pena. “Quanto mais aumentaram os sacerdotes, mais eles pecaram contra mim; trocaram a Glória deles por algo vergonhoso. Eles se alimentam dos pecados do meu povo...” (4.7- 8).

Com Miquéias, sou dramático. Talvez no desespero de exorcizar o meu torpor com a mediocridade que reina, tenho vontade de escrever: “...chorarei e lamentarei; andarei descalço e nu. Uivarei como chacal e gemerei como um filhote de coruja. Pois a ferida de Samaria (do Brasil?) é incurável e chegou a Judá (a igreja?)” (1:8-9).

Não estranho quando Jesus mostrou-se contundente. Identifico-me com sua exasperação. Também quero dizer, depois de ensinar e constatar que não fui ouvido por mera antipatia: “Ó tardos e néscios de coração para crer...” (Lc 24.25). Quando perceber o encurtamento das pessoas, vou dar-me a liberdade de afirmar: “Ó geração incrédula e perversa, até quando estarei com vocês”? (Mt 17.17). Não me culpo por denunciar que as mesas dos cambistas são esquerosas. Meu Senhor achou insuportável ver a casa de Deus apequenada e transformada em covil de ladrões – “O zelo da tua casa me devorará” (Jo 2.17).

Quando estico um dedo na direção dos outros, reconheço que alguns apontam para mim. Ando azedo comigo mesmo. “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará deste corpo de morte?” – (Rm 7.24). Constrangido pelo amor de Deus, abracei o ministério da Palavra. Admito, não alcancei a perfeição. Eu sou o principal pecador (1Tm 1.15); e cônscio de que serei julgado com maior rigor (Tg 3.1).

De espírito quebrantado e contrito, resta-me repetir a oração do rito bizantino: Kyrie eleison; Christe eleison; Kyrie eleison - "Senhor, tende piedade (de nós); Cristo, tende piedade (de nós); Senhor, tende piedade (de nós).

Soli Deo Gloria

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Comunidade Evangelica Shalom RS

Tempo!!