CULTO TRANSFORMADO

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O culto a Deus está se transformando em um momento de entretenimento, está proporcionando as ovelhas de Jesus, não a palavra de Deus, mais diversão, muita diversão.As igrejas estão ficando cada vez mais cheias de espectadores, o mundo está invadindo a igreja e o pior está gostando daquilo que estão lhe oferecendoE ai segue as opções de entretenimento:
1 - Louvorzão
2 – Sorvetada
3 - Bazar
4 - Grupos de Gestos
5 - Testemunhos de pessoas famosas
6 - Teatros
7 - Feirinha de novos e usados
8 – Grupos de danças
9 – Luzes e muito som alto para levar os incautos ao delírio.
10 - Aproveitar o templo (templo mesmo) vago para esportes.
11 - Show de poderio usando demônios como coadjuvantes.
12 - E grito, muito grito, afinal empurram tudo isso na base do grito.
É lamentável que estejam engavetando a palavra de Deus, estão retirando dos púlpitos o evangelho de poder. O resultado presenciado é funesto. Precisamos urgente de um grande avivamento nesse País,como o do tempo de Esdras e Neemias 8.
As poucas pessoas que estão indo a igreja hoje, mas não estão sendo atraídas pela Palavra de Deus, mas sim por objetos que segundo os supostos pregadores dizem operar milagres.São as rosas ungidas, caixão de defunto para enterrar os problemas, sal grosso, fitinha da sorte, galho de arruda, moeda abençoada, lenço ungido, óleo ungido e santo de Israel, sabonete do descarrego. É uma geração má e perversa que pede sempre um sinal.
Outros estão atrás de falsas profecias, falsas revelações, falso fogo, falsos adoradores, línguas (realmente) estranhas. Nesses lugares não se faz nem mesmo necessário levar a bíblia, como você vai adorar segurando uma Bíblia? A Bíblia já está há muito tempo em desuso.
Pedro na sua segunda epistola disse: “E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles será infamado o caminho da verdade; Também movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias;” 2Pe 2:3-4. Hoje em dia estão fazendo comércio com a fé do povo, induzem o povo a crer em práticas libertinas, esses homens estão infamando o caminho da verdade, movidos por avareza, amor ao dinheiro, faz comércio com a palavra do Senhor, o dinheiro é sua força motriz.
Mas eu creio que Deus já está levantando homens, pastores ungidos pelo Espírito Santo.As igrejas não estão precisando de manipuladores do povo e muito menos de homens com sabedoria terrena. Mas de homens que manejam bem A PALAVRA DA VERDADE, homens segundo o coração de Deus, que cuide do rebanho do Senhor, que se afadigam na Palavra, que alimentem as ovelhas com alimento sólido, uma boa palavra, homens comprometidos com Deus e Sua Palavra. Infelizmente, mestres da Palavra é uma espécie em extinção, o que vale mesmo é um bonitão ou bonitona cantando com voz aveludada, ou no mínimo um bom forrozeiro, aí que a “coisa pega fogo”, fogo? Xiiiii, "filhinhos, essas coisas vos escrevo para que não pequeis.."
Em que mesmo o culto está se transformando??????? Imaginação dos transformadores é que não falta.

Igreja Evangélica - Mais propensa a sentir do que pensar!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Pergunta: O crescimento dos evangélicos no Brasil, principalmente dos neopentecostais, está sendo acompanhado por uma formação teológica eficaz? A Igreja Evangélica pode provocar mudanças na Igreja Católica Romana?
Resposta: Não! O crescimento da presença evangélica no Brasil não está sendo acompanhado por uma formação teológica adequada! Uma das coisas que tem contribuído para esta resposta negativa é a proliferação de escolas e institutos bíblicos despreparados, por toda a parte, sem bibliotecas. Assim, continuaremos tendo uma igreja muito mais propensa a sentir do que a pensar ou refletir, tudo isso reforçado por um antiintelectualismo que permeia, atualmente, grande parte dos evangélicos. Acho que a teologia evangélica não pode influenciar a igreja católica. Roma tem posições definidas e vem mantendo com sucesso, ao longo do tempo, seus dogmas e posições. Basta verificar o comportamento dos últimos papas, João Paulo II e Bento XVI. Aonde quer que João Paulo II tenha ido, ele jamais cedeu às pressões mudar as posições do catolicismo em relação à ordenação de mulheres, às questões do aborto, homossexualidade e do controle de natalidade. É verdade, no entanto, que a igreja evangélica, principalmente o seu segmento pentecostal, tem influenciado a teologia e a liturgia da renovação carismática católica. O uso intenso de símbolos, os mesmos cânticos e gestos — a aeróbica do Senhor — têm sido transportados, com sucesso, do ambiente neopentecostal para as missas do padre Marcelo Rossi e de outros. Às vezes, alguns modismos ou desvios doutrinários influenciam um ou outro líder católico, mas de forma isolada. É o caso do padre Alberto Gambarini, que usa os mesmos métodos de arrecadar fundos de alguns televangelistas: vende medalhas, apresenta ensinos questionáveis tais como quebra de maldições hereditárias e outros na área de batalha espiritual. Dá a impressão de que ele é um pastor tentando agradar católicos ou um padre tentando agradar evangélicos. Creio que a postura do catolicismo, de não negociar suas posições, deveria servir de exemplo para evangélicos que não hesitam em incorporar novos modismos teológicos e práticas heterodoxas, baixando o padrão de suas pregações para conseguir mais adeptos e inchar suas igrejas.
CRISE ÉTICA
Pergunta: Que influência os políticos evangélicos têm tido sobre o quadro político brasileiro?
Resposta: A chegada de políticos evangélicos a cargos públicos não tem feito diferença na ética política do país, pois o universo político evangélico não constitui, pelo menos por enquanto, uma referência ética para a sociedade. Basta ver que, nos últimos anos, o envolvimento da maioria dos evangélicos com a política produziu mais males do que benefícios. A própria CPI do Orçamento revelou o triste fato de deputados e organizações evangélicas roubando o tesouro público. Vários políticos evangélicos sucumbiram aos subornos, mentiram, venderam votos e tor naram-se assuntos de piada por parte dos incrédulos. A CPI do Mensalão é mais uma prova disso. Recentemente, um bispo da Igreja Universal do Reino de Deus renunciou ao seu mandato para não ser cassado. Creio que a crise da ética vivida por grande parte da igreja atualmente exige de seus líderes respostas e ações urgentes. Muitos jovens evangélicos colam nas escolas e acham que não há nenhum problema em fazê-lo. Conheço pastores que, quando alguém liga para sua casa, instruem os filhos a dizer no telefone que o pai não está, já ensinando-os a mentir. Basta ir às livrarias evangélicas para constatar o grande número de cheques sem fundos emitidos por crentes. Como vamos ensinar aos políticos brasileiros algo que não praticamos? Sei que há, pelo Brasil afora, líderes evangélicos e cristãos sinceros, mas não são a maioria e nem têm visibilidade midiática. Infelizmente, os que aparecem não representam a melhor parte do mundo evangélico. A igreja precisa, com urgência, colocar o ensino e a prática da ética bíblica na sua agenda de prioridades. Ensinar e viver a ética cristã é o caminho a ser percorrido por nós, se quisermos, de fato, ser o sal da terra e a luz do mundo (Mt 5:13–16). Lamentavelmente, a atual ética política evangélica representa um retrato negativo, oposto ao que devemos ser enquanto cidadãos e cristãos evangélicos.
Dr. Paulo Romeiro

NOVO NACIMENTO

terça-feira, 7 de abril de 2009

Culpa é um dos ingredientes mais nocivos da religião. Aliás, muita falação eclesiástica se esgota quando se desmascara a instrumentalização da culpa. Os auditórios religiosos lotam porque as pessoas são imperfeitas, carregadas de mazelas, incapazes de lidar com as sequelas da adolescência. É preciso ser corrigido, aperfeiçoado, purgado. Mas, inadequados diante de uma divindade absolutamente correta e exigente, todos se sentem devedores e ninguém tem o direito de esboçar qualquer defesa. Recordo-me que nas brigas com o Renato Jorge, meu irmão um ano mais novo, eu usava uma arma infalível para vencê-lo: “Vou contar para o papai”, dizia. Para depois acrescentar: “Você pensa que eu não sei de tudo?”. Na verdade, não sabia de nada. Mas meu pobre irmão sempre tinha culpa no cartório. Rapidamente se rendia diante das minhas ameaças. O senso comum dos religiosos é que todos estão degradados porque são inerentemente maus, promíscuos e ímpios. Daí o apelo recorrente dos púlpitos de que precisamos ser salvos de nós mesmos. Por toda a vida, aceitei esta lógica e acabei tornando-me o meu maior inimigo. Detestei-me por achar-me uma fonte perene de ruindade. Eu me fustigava esperando não apanhar de Deus. Acreditava que antecipando-me às penas, conseguiria sensibilizá-lo. Imaginava que o Todo-Misericordioso contemplaria a minha autoflagelação e me trataria com leniência diante dos vergões.
Hoje já não acredito que precise ser salvo de mim mesmo. Pelo contrário, minha salvação acontece quando aprendo a conviver com o meu interior. Quando faço as pazes com meu ser. Quando me aproximo de quem está mais próximo de mim: eu.
Minhas pulsões de vida e de morte estão para além do bem e do mal. Não as considero pecado ou virtude, apenas forças poderosíssimas que compõem a minha humanidade. Dentro de mim habitam sombras e luzes. Não preciso exorcizar as sombras, demonizando-as, agora reconheço-as como partes de minha constituição.
Meus tropeções foram necessários – pecados, no linguajar religioso – na construção de minha história. Todo o processo pedagógico precisa deixar espaço para que se desafine, pise na bola, dê trombada, erre. Sem odiar, não se aprende o valor da doçura; sem invejar, não se aprende o valor da reverência; sem cobiçar, não se aprende o valor do contentamento. Ódio, inveja e cobiça, portanto, também me moldaram.
Não me detesto e não suspeito do meu corpo. Não me sinto podre. Contudo, não sou ingênuo. Reconheço que de dentro do meu coração brotam águas amargas. Minhas uvas são azedas. Sei que tenho um potencial destrutivo de mil bombas atômicas. Carrego ressentimentos. Meu espírito se encanta com o que não presta.
Lido com essas idiossincrasias, dando outro sentido para responsabilidade. Responsabilidade passou a ser definida como iniciativa e capacidade de responder às demandas éticas da vida. Pretendo tornar-me responsável não por culpa ou medo, mas por reverência à vida, ao meu próximo e à mim. Para ser íntegro, não preciso amputar narcos do coração e vilipendiar-me como um bandido ordinário. Para crescer, posso me valer, inclusive, de meu passado suspeitosíssimo.
Depois de noites insones, depois de me angústiar com tantas falhas, afirmo: as minhas maiores decepções e mais profundos fracassos me empurraram para frente. Com eles, ganhei coragem de encarar-me.
Todo novo degrau de maturidade é uma travessia. Toda mudança, morte e ressurreição. Nasci de novo desde que alcei bandeira branca na guerra que travava comigo mesmo. Hoje aceito que se Deus quis tabernacular em mim, não tenho o direito de implodir-me.

Ricardo Gondim

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