Apagão Evangélico Brasileiro!

terça-feira, 28 de julho de 2009


O Brasil nos últimos anos foi vitima de alguns apagões, os quais proporcionaram seriíssimos problemas a toda sociedade brasileira. No que tange ao Cristianismo, vivemos hoje um sério apagão teológico, onde os mais variados distúrbios doutrinários são observados. Unção do riso; unção do leão; unção apostólica; crentes de segunda classe; troca de anjo da guarda; arrebatamento ao 3º céu; festa dos sinais; night gospel song; sal grosso pra espantar mal olhado; maldições hereditárias; encostos; óleo ungido pra arrumar namorado; sessões do descarrego; “paiostolos”, monarcas da fé, coronéis apostólicos, música para o diabo, atos proféticos descabidos e burrificados, dentre tantas outras coisas mais, tornaram-se infelizmente marcas negativas dessa geração.

Caro leitor, as praticas litúrgicas por parte da igreja evangélica brasileira fazem-nos por um momento pensar que regressamos aos tenebrosos dias da idade média, até porque, nesses dias, como no século XVI a mercantilização da fé, bem como as manipulações religiosas por parte de pseudo-apóstolos, se mostram presentes. Confesso que não sei aonde vamos parar. Ao ler aberrações como as narradas acima, sinto-me profundamente desanimado com os rumos da igreja brasileira. Até porque, em nome de uma espiritualidade burra, oca e egoísta, centenas de “pastores” movidos pela ganância e o poder, têm corrido desenfreadamente a procura de títulos cada mais aberrativos. Infelizmente a apostolização moderna tem feito de muitos destes, pequenos reis, os quais em cerimônias nababescas são coroados como tais.

A febre do gospel, o mercantilismo podre na vida de muitos, me enojam substancialmente. Há pouco soube por intermédio de um pastor amigo, que uma famosa cantora gospel, tinha no seu staff um travesti. Aonde vamos parar? Chega! Basta! Não suporto mais o misticismo e dualismo promovido pelos gurus da batalha espiritual, não agüento mais ouvir as loucuras dos profetas da mentira, os quais escravizam o rebanho de Deus com heresias das mais hediondas, elaborando mapas, ungindo e urinando nos 04 cantos da cidade. Se não bastasse isso, profetas da modernidade tem ensinado que Caim virou Vampiro, que estão se abrindo “portais dimensionais”, que existem lobisomens, dentre outras lendas e superstições absurdas. Caro leitor e irmão em Cristo, por favor responda sinceramente: você consegue acreditar numa coisa dessas?

Pois é, estamos vivendo um forte e tenebroso apagão teológico. Que Deus tenha misericórdia do seu povo!

Pense Nisso,

POR UMA LIDERANÇA QUE SEJA CRISTÃ

sexta-feira, 17 de julho de 2009

“Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado,
segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam” – Fp. 3:17.


Nesta última década muito tem se escrito sobre liderança, e tais escritos tem sido assimilado acriticamente pela cristandade evangélica. Contudo, seria no mínimo prudente arrazoar sobre uma releitura de tais ensinos que não poucas vezes tem se mostrado maléficos a Eclésia, e que indubitavelmente tem se despontado como danosos a vida cristã.
É axiomático que a Igreja precisa ser ensinada no que tange a liderança, porém e então, que esta seja invariavelmente uma liderança com princípios cristãos. Para tanto, faz-se necessário distinguir entre “liderança secular” e “liderança cristã”. Tal divisão é tão somente ilustrativa, não dualista, pois é notório que há princípios que comungam em ambos, entretanto, há aspectos que se tornam discrepantes demais ao ponto de se tornarem antagônicos entre si.

A liderança secular ensina que a capacitação está automaticamente ligada a melhores salários, ou seja, quanto mais capaz, maior o salário. Não há espaço para altruísmos, os melhores funcionários sempre serão mais caros. Infelizmente, na igreja tal postura tem sido fortemente assimilada, onde os pastores (mesmo os que não são em tempo integral) insistem que é “justo” receberem um alto salário. Daí, os outros líderes também exigem que recebam altos salários sob ameaça de ir congregar em outro ministério em que há uma “gorda” remuneração. É triste perceber que as pessoas estão se vendendo para fazerem algo em prol do (“suposto”) Reino de Deus. Não quer dizer que não possa haver pessoas remuneradas dentro da igreja, contudo, é sábio criticar sobre o porquê se está remunerando.

Na liderança secular é extremamente necessário valer-se do temível artifício denominado “demissão”. O princípio é claro: seja por problemas financeiros, ou por conflitos interpessoais, ou principalmente por incompetência trabalhista lança-se mão das demissões como tentativa de realocar outros que atendam melhor as exigências da empresa. Contudo, deveria ser inadmissível haver demissões de obreiros que atuam no ministério de forma integral. Tristemente, já tem se tornado normal presenciar pastores que exercem a mais de 30 anos o ministério e, agora, simplesmente por serem rotulados de “velhos” estão sendo abandonados (literalmente demitidos). Não se pode demitir um obreiro, pois a igreja é responsável por todos aqueles que intencionalmente se juntam a família cristã. Não há funcionários, mas sim irmãos na fé. A Igreja existe para ser um lugar de restauração, ensino, tolerância e transformação, não um lugar de descarte de vidas.

Nos livros de liderança secular é costumeiramente normal verificar várias páginas abordando a temática da produtividade. Neste tipo de literatura o foco é apresentar técnicas e ferramentas de aumento na produção, sendo assim, a palavra de ordem é crescer. Para estes é inadmissível uma empresa ficar estática quanto ao ritmo de produção. A igreja assimilou tal posição e sendo assim para muitos lideres eclesiástico o que importa é fazer a igreja crescer. Para muitos líderes pouco influi se as pessoas estão tendo a fé fundamentada em Jesus Cristo, pois afinal, o que vale é ter uma multidão no culto de domingo à noite. Daí não fica difícil encontrar “crentes populacionistas”, que são desapercebidamente fracos na fé, raquíticos na esperança e instáveis espiritualmente. Estes líderes eclesiásticos preferem esquecer que na Igreja é mais importante reproduzir (discipulado) que produzir (populismo).

Os artigos de liderança secular têm passado por uma péssima mutação ideológica, pois em sua grande maioria mais tem se parecido com textos de auto-ajuda e sendo assim a filosofia é somente “vencer”. Os ensinos de liderança secular têm sido banhados por palavras de positivismo e carregado de expressões com “energias boas”. Por isto, a palavra fracasso não faz parte do atual dicionário de liderança. Tristemente, a Igreja Brasileira também assimilou isto. Para muitos lideres eclesiástico a palavra “fracasso” tem sido sinônimo de possessão demoníaca, tal termo é quase que impronunciável nos púlpitos.

Entretanto, as grandes lições da vida não são aprendidas no pódio, mas nos acidentes de percurso. Portanto, privar líderes eclesiásticos do temível “fracasso” é fazê-los faltar na principal aula de liderança, aula esta que os tornará maduros e capazes para enfrentar as dificuldades oriundas da arte de liderar. Em termos de liderança eclesiástica vencer é importante, mas ser capaz de permanecer firme em tempos de fracasso é essencial.

Uma liderança cristã se dá quando se faz as releituras anteriores e observam-se cinco requisitos:

1) Caráter;
2) Vida devocional;
3) Vida familiar saudável;
4) Empatia; e
5) Visão de futuro.

O caráter é fundamental na liderança cristã, pois exprime responsabilidade e confiabilidade. Lideres de caráter não se beneficiarão em detrimento de outros, não negociarão a fé pela fama e não comercializarão as ovelhas para os lobos.

Vida devocional é outro princípio indispensável para a liderança cristã, pois representa a espiritualidade da pessoa. A igreja está cansada de encontrar lideres que só são espirituais no domingo à noite, urge a necessidade de lideres que sejam cristãos no dia-a-dia.

A vida familiar é imprescindível para aqueles que almejam liderar na Igreja, pois infelizmente tem sido fácil enganar as massas, contudo, torna-se impossível manter as máscaras em casa, portanto faz-se necessário ser primeiramente cristão em casa.

A empatia é essencial para que líderes cristãos não sejam egoístas e medíocres, mas sim solidários e companheiros.

Por fim, cabe ao líder cristão ter visão de futuro e não somente soltar a igreja como se fosse um barco no oceano sem rumo, precisa-se planejar e organizar intencionalmente as ações da igreja e submetê-la sempre a soberana vontade de Deus.

Que Deus nos ajude!

“Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto” – IPe 5.2

Repensando a fé

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Certas coisas perderam ímpeto dentro de mim. Certas afirmações se esvaziam antes que alcancem o meu coração. Certas concepções já não fazem sentido quando organizo o meu dia.
Minha fé deixou de ser uma força dirigida a Deu que o induz a agir. Entendo fé como coragem de enfrentar a existência com os valores do Evangelho. Fé significa uma aposta; a verdade vivida e revelada por Jesus de Nazaré tornou-se suficiente para que eu encare as contingências do mundo sem me desumanizar. Fé não movimenta o Divino, mas serve de pedra de apoio onde me impulsiono para a deslumbrante (e perigosa) aventura de viver.
Já não espero que uma relação com Deus me blinde de percalços. Não acredito, e nem quero, que Deus me revista com uma carcaça impenetrável. Acho um despautério prometer, em meio a tanto sofrimento, que uma vida obediente e pura gere segurança contra doenças, acidentes, violência. Considero leviano afirmar que, quando as mulheres oram, Deus poupa seus filhos de se envolverem com drogas, promiscuidade e outros males. Por que Deus ficaria de mãos atadas ou indiferente diante das opções, muitas vezes atrapalhadas, de rapazes e moças? Quer dizer que, se os pais não vigiarem, Deus permite que os filhos se percam? Como Deus induz alguém a se arrepender; Ele arrasta pela força em resposta ao pedido dos pais? Será se a "salvação" dos filhos não depende tanto de uma intervenção divina, mas do exemplo dos pais?
Tanto no Antigo Testamento como no ministério terreno de Jesus, há relatos de que Deus se recusa a manipular ou coagir para trazer qualquer pessoa para si. Deus é amor e quem ama se torna vulnerável ao abandono. Um exemplo clássico vem do profeta Oséias que encarnou um repudio semelhante ao de Deus.
Quando Israel era menino, eu o amei, e do Egito chamei o meu filho. Mas, quanto mais eu o chamava mais eles se afastavam de mim (11.1).
No evangelho de Lucas, Jesus lamentou sobre a cidade de Jerusalém que, além de repetir o padrão de perseguir os profetas, o rejeitou:
Jerusalém, Jerusalém, você, que mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados! Quantas vezes eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram! (13.34).
Não acredito que, para os que cumprem ritos religiosos, a existência se transforme em céu de brigadeiro. Não imagino que, ao obedecer corretamente os mandamentos, o mar da vida deixe de ser arriscado. Orar de olhos fechados, debulhar terços em rezas, pedir ajoelhado, fazer campanhas, interceder ferozmente nas vigílias, clamar aos gritos, nenhuma dessas expressões religiosas significa devoção, se contempla vantagens que outros mortais, que não fizerem o mesmo, não alcançarão. Considero-as puro clientelismo, vãs repetições, murros em ponta de faca, mistura de ilusão com esperança. Assemelham-se ao esforço da tartaruga que sonha com as altitudes, mas se vê obrigada a respirar o pó da estrada.
Acho indigno um cristão pedir que Deus lhe ajude a passar em concurso público. Aliás, considero um horror ético. Da mesma forma, em economias que produzem excluídos, não é lícito rogar que “o Senhor abra uma porta de emprego”. Não faz sentido conceber que o Todo Poderoso consiga recolocar mais pessoas no mercado de trabalho de países emergentes do que nos bolsões miseráveis do mundo, onde bilhões sobrevivem com menos de 1 dólar por dia.
Já me indispus com grandes segmentos do mundo evangélico, mas não consigo calar. Por todos os lados, ouço clichês como se fossem afirmações piedosas de fé. Infelizmente, tais jargões cumprem o papel ideológico de afastar as pessoas da realidade, empurrando-as para o delírio religioso. Religião, nesse caso, não passa de ópio.
Soli Deo Gloria.

Ricardo Gondim

Carta ao apóstolo Paulo !

terça-feira, 7 de julho de 2009

Carta ao apóstolo Paulo,

Charles Phinney

Comitê de Missões

Paulo, o apóstolo

a/c de Áqüila, o fabricante de tendas

Corinto, Grécia


Caro Paulo,

Recentemente recebemos uma cópia de sua carta aos gálatas. O comitê me orientou a informá-lo de várias coisas que nos preocupam profundamente:

Inicialmente, consideramos sua linguagem um tanto desequilibrada. Na carta, após a breve saudação aos gálatas, você imediatamente ataca seus oponentes afirmando que eles “querem perverter o evangelho de Cristo”. Então diz que esses homens deveriam ser considerados “malditos”; e, em outro lugar, você faz referência a “falsos irmãos”. Não seria mais caridoso lhes dar o benefício da dúvida - pelo menos até a Assembléia Geral ter investigado e julgado o assunto? Para piorar a situação, você ainda diz: “Quanto a esses que os perturbam, quem dera que se castrassem!” (5:12, NVI). Essa declaração é apropriada para um ministro cristão? A observação parece muito áspera e desamorosa.

Paulo, temos realmente sentido a necessidade de preveni-lo sobre o tom de suas epístolas. Você confronta as pessoas de maneira áspera. Em algumas cartas você chegou até a mencionar nomes; essa prática tem, sem dúvida, angustiado os amigos de Himeneu, Alexandre e de outros. Afinal, muitas pessoas foram apresentadas à fé cristã pelo ministério desses homens. Embora alguns dos nossos missionários tenham manifestado lamentáveis deficiências, quando você fala desses homens de forma depreciativa só pode provocar sentimentos ruins.

Em outras palavras, Paulo, creio que você deveria se esforçar para ter uma postura mais moderada em seu ministério. Você não deveria tentar ganhar os que estão no erro demonstrando um espírito brando? Neste momento é provável que você tenha alienado os judaizantes a ponto deles não mais o ouvirem.

Por causa de sua sinceridade exagerada no falar, você também diminuiu suas oportunidades de influenciar futuramente a igreja como um todo. Se tivesse atuado de forma menos franca, sua presença poderia ser solicitada para integrar um comitê do presbitério para estudar a questão. Você poderia, então, ter contribuído com suas percepções, ajudando a delinear uma boa recomendação do comitê a respeito da posição teológica dos judaizantes, sem ter que resistir a personalidades em disputa .

Além disso, Paulo, precisamos manter a união entre os que professam a fé em Cristo. Os judaizantes, pelo menos, permanecem conosco na confrontação do paganismo e do humanismo à nossa volta e prevalecente na cultura do Império Romano atual. Os judaizantes são nossos aliados na luta contra o aborto, a homossexualidade, a tirania no governo etc. Não podemos permitir que diferenças sobre minúcias doutrinárias obscureçam esse fator importante.

Também devo mencionar que o conteúdo de suas cartas tem sido questionado, bem como seu estilo. O comitê questiona a propriedade da estrutura doutrinária de sua carta. É sábio importunar jovens cristãos, como os gálatas, com questões teológicas tão pesadas? Por exemplo, em vários lugares, você alude à doutrina da eleição. Você também entra numa longa discussão a respeito da lei. Talvez você poderia ter provado seu caso de outra forma, sem mencionar esses pontos complexos e controversos do cristianismo. Sua carta é excessivamente doutrinária, e provavelmente servirá apenas para polarizar as diferentes facções nas igrejas. Novamente, precisamos enfatizar a unidade, em vez de assuntos controvertidos, que acentuarão as divisões entre nós .

Em outro lugar, você escreveu: “Ouçam bem o que eu , Paulo, lhes digo: Caso se deixem circuncidar, Cristo de nada lhes servirá” (5:2, NVI). Paulo, você tem a tendência de descrever as coisas estritamente em termos de preto-e-branco, como se não houvesse áreas acinzentadas.

Você precisa usar expressões mais equilibradas, para não se tornar exclusivista. De outra forma, seu ponto de vista afastará muitas pessoas, e fará com que os visitantes não se sintam bem-vindos. O crescimento da igreja não é promovido tomando-se essa linha dura e permanecendo inflexível.Lembre-se, Paulo, não existe uma igreja perfeita. Precisamos tolerar muitas imperfeições na igreja, porque não podemos esperar ter todas as coisas ao mesmo tempo. Se você simplesmente pensar sobre sua experiência, você se lembrará de quanto fez mal à igreja no tempo da ignorância. Ao refletir sobre seu passado, você pode tomar uma atitude mais simpática para com os judaizantes. Seja paciente, e lhes dê algum tempo para chegar a um entendimento melhor. Enquanto isso, regozije-se pelo fato de todos compartilharmos a profissão de fé em Cristo, pois todos fomos batizados no nome dele.

Sinceramente,

Charles Phinney
Coordenador do Comitê de Missões

95 Testes para Igreja de Hoje!!!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

1 - Reafirmamos a supremacia das Escrituras Sagradas sobre quaisquer visões, sonhos ou novas revelações que possam aparecer. (Mc 13.31)

2 - Entendemos que todas as doutrinas, idéias, projetos ou ministérios devem passar pelo crivo da Palavra de Deus, levando-se em conta sua total revelação em Cristo e no Novo Testamento do Seu sangue. (Hb 1.1-2)

3 - Repudiamos toda e qualquer tentativa de utilização do texto sagrado visando a manipulação e domínio do povo que, sinceramente, deseja seguir a Deus. (2 Pe 1.20)

4 - Cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus e que contém TODA a revelação que Deus julgou necessária para todos os povos, em todos os tempos, não necessitando de revelações posteriores, sejam essas revelações trazidas por anjos, profetas ou quaisquer outras pessoas. (2 Tm 3.16)

5 - Que o ensino coerente das Escrituras volte a ocupar lugar de honra em nossas igrejas. Que haja integridade e fidelidade no conhecimento da Palavra tanto por parte daqueles que a estudam como, principalmente, por parte daqueles que a ensinam. (Rm 12.7; 2 Tm 2.15)

6 - Que princípios relevantes da Palavra de Deus sejam reafirmados sempre: a soberania de Deus, a suficiência da graça, o sacrifício perfeito de Cristo e Sua divindade, o fim do peso da lei, a revelação plena das Escrituras na pessoa de Cristo, etc. (At 2.42)

7 - Cremos que o mundo jaz no maligno, conforme nos garantem as Escrituras, não significando, porém, que Satanás domine este mundo, pois "do Senhor é a Terra e sua Plenitude, o mundo e os que nele habitam". (1 Jo 5.19; Sl 24.1)

8 - Cremos que a vitória de Jesus sobre Satanás foi efetivada na cruz, onde Cristo "expôs publicamente os principados e potestades à vergonha, triunfando sobre eles" e que essa vitória teve como prova final a ressurreição, onde o último trunfo do diabo, a saber, a morte, também foi vencido. (Cl 2.15; 1 Co 15.20-26)

9 - Acreditamos que o cristão verdadeiro, uma vez liberto do império das trevas e trazido para o Reino do Filho do amor de Deus, conhecendo a verdade e liberto por ela, não necessita de sessões contínuas de libertação, pois isso seria uma afronta à Cruz de Cristo. (Cl 1.13; Jo 8.32,36)

10 - Cremos que o diabo existe, como ser espiritual, mas que está subjugado pelo poder da cruz de Cristo, onde ele, o diabo, foi vencido. Portanto, não há a necessidade de se "amarrar" todo o mal antes dos cultos, até porque o grande Vencedor se faz presente. (1 Co 15.57; Mt 18.20)

11 - Declaramos que nós, cristãos, estamos sujeitos à doenças, males físicos, problemas relativos à saúde, e que não há nenhuma obrigação da parte de Deus em curar-nos, e que isso de forma alguma altera o seu caráter de Pai amoroso e Deus fiel. (Jo 16.33; 1 Tm 5.23)

12 - Entendemos que a prosperidade financeira pode ser uma benção na vida de um cristão, mas que isso não é uma regra. Deus não tem nenhum compromisso de enriquecer e fazer prosperar um cristão. (Fp 4.10-12)

13 - Reconhecemos que somos peregrinos nesta terra. Não temos, portanto, ambições materiais de conquistar esta terra, pois "nossa pátria está nos céus, de onde aguardamos a vinda do nosso salvador, Jesus Cristo". (1 Pe 2.11)

14 - Nossas petições devem sempre sujeitar-se à vontade de Deus. "Determinar", "reivindicar", "ordenar" e outros verbos autoritários não encontram eco nas Escrituras Sagradas. (Lc 22.42)

15 - Afirmamos que a frase "Pare de sofrer", exposta em muitas igrejas, não reflete a verdade bíblica. Em toda a Palavra de Deus fica clara a idéia de que o cristão passa por sofrimentos, às vezes cruéis, mas ele nunca está sozinho em seu sofrer. (Rm 8.35-37)

16 - Reafirmamos que, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, sendo os mesmos livres de quaisquer maldições passadas, conhecidas ou não, pelo poder da cruz e do sangue de Cristo, que nos livra de todo o pecado e encerra em si mesmo toda a maldição que antes estava sobre nós. (Rm 8.1)

17 - Entendemos que a natureza criada participa das dores, angústias e conseqüências da queda do homem, e que aguarda com ardente expectativa a manifestação dos filhos de Deus. O que não significa que nós, cristãos, tenhamos que ser negligentes com a natureza e o meio-ambiente, uma vez que Deus não apenas criou tudo, mas também "viu que era bom" (Rm 8.19-23; Gn 1.31)

18 - Reconhecemos a suficiência e plenitude da graça de Cristo, não necessitando assim, de quaisquer sacrifícios ou barganhas para se alcançar a salvação e favores de Deus. (Ef 2.8-9)

19 - Reconhecemos também a suficiência da graça em TODOS os aspectos da vida cristã, dizendo com isso que não há nada que possamos fazer para "merecermos" a atenção de Deus. (Rm 3.23; 2 Co 12.9)

20 - Que nossos cultos sejam mais revestidos de elementos de nossa cultura. Que a brasilidade latente em nossas veias também sirva como elemento de adoração e liturgia ao nosso Deus. (1 Co 7.20)

21 - Que entendamos que vivemos num "país tropical, abençoado por Deus, e bonito por natureza". Portanto, que não seja mais "obrigatório" aos pastores e líderes o uso de trajes mais adequados ao clima frio ou extremamente formais. Que celebremos nossa tropicalidade com graça e alegria diante de Deus e dos homens. (1 Co 9.19-23)

Origens do nosso nome "COMUNIDADE SHALOM"!

Os primeiros cristãos sabiam que o Senhor Jesus era Deus, a igreja primitiva nos primeiros séculos do cristianismo temerosos das perseguições que sofriam deixavam sua marca para mostrar que ali havia uma comunidade cristã. O peixe é ІХΘΥΣ. Cada uma das letras desta palavra formam as seguinte:

“І” para Iησους que é Jesus
“X” para Xριστός que é Cristo
“Θ” para Θεός que é Deus
“Υ” para Υιός que é Filho
“Σ” para Σωτήρ que é Salvador

Em outras palavras, o peixe ΙΧΘΥΣ, é Ιησοϋς Χριστòς Θεòς Yιòς Σωτήρ (Iesous Christós Théos Huiós Sotér). “ JESUS CRISTO DEUS FILHO SALVADOR”.

Ichthys = Peixe

É interessante também falar que o nosso símbolo e nome, fazem menção das três línguas usadas em todos os tempos pela teologia, e pela Igreja:

SHALOM: NO HEBRAICO PAZ ABSOLUTA, TAMBÉM UMA DAS LÍNGUAS USADAS NA BÍBLIA ( VELHO TESTAMENTO);

O PEIXE COMO JÁ VIMOS É NA LÍNGUA GREGA QUE FOI USADA NO NOVO TESTAMENTO.

SOLA SCRIPTURA, É EM LATIM..SOMENTE AS ESCRITURAS LEMA DOS REFORMADORES, E TAMBÉM ATRADUÇÃO FEITA POR JERÔNIMO VULGATA.



SHALOM! PARA A COMUNIDADE SHALOM QUE LUTA PELA FÉ!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Comunidade Evangelica Shalom RS

Tempo!!